Em uma publicação no Twitter, o embaixador da União Europeia no Brasil, Ignacio Ybáñez, pediu pressão da comunidade internacional por “Brasil [Governo Bolsonaro] violar os direitos humanos, a liberdade de expressão, pensamento e religião”.
“Pedimos à comunidade internacional que pressione o Brasil a respeitar plenamente a declaração universal dos direitos humanos e, assim, respeitar a liberdade de expressão, pensamento e religião”, escreveu Ybáñez.
https://twitter.com/IgnacioYbanez/status/1227167528817954820
O embaixador também anexou em seu tuíte uma matéria publicada em Inglês, na coluna ‘Opinião’ do The Guardian, com o título: “Democracia e liberdade de expressão estão ameaçadas no Brasil”.
Os nomes dos esquerdistas Chico Buarque, Caetano Veloso, Sebastião Salgado, Arnaldo Antunes, Djamila Ribeiro, Milton Hatoum e Petra Costa aparecem no canto esquerdo da coluna de opiniões do The Guardian, que acusa o Governo Bolsonaro de ser “um regime de direita do Brasil que quer censurar livros didáticos, espionar professores e reprimir grupos minoritários e LGBTQ+”.
“Precisamos do apoio da comunidade internacional”, diz o artigo de opinião.
O artigo
Leia a tradução, na íntegra, do artigo publicado em 7 de fevereiro pelo The Guardian:
“As instituições democráticas do Brasil estão sob ataque. Desde que assumiu o cargo, o governo Jair Bolsonaro, ajudado por seus aliados da extrema direita, minou sistematicamente as instituições culturais, científicas e educacionais do país, bem como a imprensa.
No início, membros proeminentes do partido político de Bolsonaro iniciaram uma campanha para incentivar estudantes de universidades e escolas secundárias a filmar secretamente seus professores e denunciá-los por ‘doutrinação ideológica’. Essa campanha de perseguição, sinistramente chamada de ‘Escola Sem Partido’, criou um sentimento de intimidação e medo nas instituições educacionais de um país a apenas três décadas de um regime militar opressivo. No mês passado, Bolsonaro sugeriu que o Estado censurasse livros didáticos para promover valores conservadores.
O governo Bolsonaro deixou claro que não tolerará desvios de sua política e visão de mundo ultraconservadoras. No ano passado, o governo demitiu o diretor de marketing do Banco do Brasil, Delano Valentim, por criar uma campanha publicitária promovendo a diversidade e a inclusão, que foi censurada pelo governo. Mais tarde naquele ano, enquanto a floresta amazônica do Brasil queimava em um ritmo alarmante, o governo de Bolsonaro retaliava contra cientistas que ousavam apresentar fatos. Ricardo Galvão, ex-diretor do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), foi afastado de seu posto por divulgar dados de satélite sobre desmatamento na Amazônia.
O governo também é perigosamente hostil à mídia. Em 21 de janeiro deste ano, o promotor federal abriu uma investigação infundada ao jornalista americano Glenn Greenwald e sua equipe por participar de uma suposta conspiração para invadir o celular das autoridades brasileiras. A promotoria, um claro ataque à liberdade de imprensa, foi uma resposta a uma série de declarações que Greenwald e a Intercept publicaram sobre uma possível corrupção no círculo interno de Bolsonaro.
Esse não é um caso isolado. Oficiais do governo em todo o país, de tribunais regionais à polícia militar, decidiram defender ideologicamente Bolsonaro e reduzir a liberdade de expressão. Somente em 2019, houve 208 ataques a mídia e jornalistas no Brasil.
Em 16 de janeiro, Bolsonaro e o então secretário especial da Cultura, Roberto Alvim, filmaram uma transmissão conjunta que expôs seus planos ideológicos para o país. Eles elogiaram a ‘virada conservadora’ e a ‘retomada da cultura’ no país. No dia seguinte, Alvim foi além: durante um segmento de vídeo para anunciar um novo prêmio nacional de artes, ele fez aparentes alusões aos princípios nazistas e levantou frases do propagandista nazista Joseph Goebbels.
A indignação doméstica e a condenação internacional levaram Alvim a renunciar. Mas Alvim estava apenas dando voz ao projeto político de extrema-direita de Bolsonaro, que continua com força total: uma afronta contínua à liberdade de expressão, justificada em nome da cultura nacional. Instituições públicas que representam o patrimônio multicultural do Brasil – Conselho Superior de Cinema, Ancine, Fundo Audiovisual, Biblioteca Nacional, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Fundação Palmares para a Cultura Negra – enfrentaram censura, cortes no financiamento e outra pressão política.
A cineasta brasileira Petra Costa, diretora do documentário ‘Democracia em Vertigem’, atualmente tem a chance de se tornar a primeira diretora latino-americana a ganhar um Oscar. No entanto, o secretário de comunicação de Bolsonaro recentemente usou seu canal oficial no Twitter para divulgar um vídeo atacando Costa, como uma mentira antipatriota contra o governo Bolsonaro. Da mesma forma, os filmes Bacurau, A Vida Invisível e Babenco receberam aplausos internacionais nos festivais de cinema de Cannes e Veneza, mas Bolsonaro declarou que não há bons filmes produzidos no Brasil há muito tempo.
O governo Bolsonaro também está trabalhando para reverter várias realizações sociais importantes das últimas duas décadas, incluindo ações afirmativas. Entre 2003 e 2017, a proporção de estudantes negros ingressando nas universidades brasileiras aumentou 51%; o regime Bolsonaro quer reverter esse progresso. Bolsonaro e seus ministros costumam menosprezar as minorias étnicas e a comunidade LGBTQ + – ignorando a violência e a criminalidade das milícias paramilitares de direita.
Este é um governo que não possui plano de desenvolvimento para seu povo. Em vez disso, o regime Bolsonaro está envolvido em uma perigosa guerra cultural contra ameaças internas artificiais. Nega o aquecimento global e a queima da Amazônia, despreza os líderes que lutam pela preservação do meio ambiente e desrespeita a cultura e a preservação ambiental realizadas pelas comunidades indígenas.
Tememos que esses ataques às instituições democráticas possam se tornar irreversíveis em breve. Com base nos princípios conservadores mais extremos e restritos, o projeto de Bolsonaro é alterar o conteúdo de livros escolares e filmes brasileiros, restringir o acesso a financiamento para bolsas de estudos e pesquisas e intimidar intelectuais, jornalistas e cientistas. Pedimos à comunidade internacional que: Expresse solidariedade pública; Condene as tentativas do governo Bolsonaro de pressionar politicamente as organizações artísticas e culturais; Pressione o Brasil a respeitar plenamente a declaração universal dos direitos humanos e, assim, respeitar a liberdade de expressão, pensamento e religião.
Por fim, exortamos os órgãos de direitos humanos e a imprensa internacional a destacar o que está acontecendo no Brasil. Este é um momento político grave. Devemos rejeitar a ascensão do autoritarismo.
Mentiras e falsas acusações
Não é novidade que a mídia internacional vêm reproduzindo falsas informações criadas pela esquerda do Brasil com a intenção de prejudicar o Governo Bolsonaro e suas relações internacionais.
O artigo do The Guardian é repleto de mentiras e graves (falsas) acusações contra o Governo Bolsonaro.
No entanto, o embaixador da União Europeia no Brasil esqueceu de fazer a lição de casa e verificar se essas “informações” eram verdadeiras ou falsas. Endossar essas falsas acusações e instigar a comunidade internacional a acreditar em notícias falsas é no mínimo um gesto ‘antidiplomático’ que não condiz com a posição de um embaixador.
Um embaixador, como o funcionário diplomático de mais alto nível, deveria exercer sua função diplomática de modo a ser um instrumento de política externa para o estabelecimento e desenvolvimento dos contatos pacíficos entre os governos de diferentes Estados, ou no caso, entre o Brasil e o bloco da União Europeia.
Sabemos que a mentira se combate com a verdade. Portanto, responderemos às acusações da matéria do The Guardian contra o Governo Bolsonaro que foram endossadas e compartilhadas pelo embaixador:
Acusação: “Minar instituições culturais, científicas e educacionais do país, bem como a imprensa”
Resposta: Com aumento de 9,1%, investimento na CAPES sobe para R$ 4,19 bilhões na gestão de Weintraub; Após liberação de recursos, 100% das bolsas da Capes estão garantidas; Governo federal investe R$ 10 milhões em pesquisas científicas no combate à criminalidade; Reformulação das normas da controladoria interna para evitar desvios e má utilização de recursos do pagador de impostos; Criação do comitê de governança; Criação do processo seletivo para escolha de servidores em cargos de confiança e seleção de pessoas; Revitalização da Comissão de Ética, que já existia mas não era utilizada; Programa Escola de Todos; Melhora dos controles técnicos e pedagógicos na revisão de livros didáticos; Educação conectada para universalizar o acesso a computadores e internet de alta velocidade nas escolas pelo Brasil; Ampliação do ensino médio em tempo integral; Programa Ciência na Escola, que estimula o interesse dos alunos pelas carreiras científicas; Instituição do Programa Nacional de Alfabetização (Decreto n.º 9765/2019). Agora só podem ser adotados métodos com base científica; Adesão do Brasil ao programa PIRLS (Progress in International Reading Literacy Study). O PISA da alfabetização, principal exame padronizado de leitura do mundo, previsto já para 2020; Programa Future-se. Viabilizamos um meio de permitir que as universidades federais rentabilizem seu patrimônio, patentes e muito mais. Mais receita e liberdade para as instituições que quiserem aderir (suspeito mesmo é não querer aderir), precisa de aprovação pelo Congresso; Exame Revalida para médicos formados no exterior, duas vezes ao ano. Exame não era realizado desde 2017. Mais oferta de profissionais em nosso mercado com controle adequado de qualidade; Lançamento do Diploma Digital. Menos fraudes, mais agilidade e acesso, com economia de até 80%; Melhorias gerais de processos de trabalho e gestão; Suspensão de acordos com organismos internacionais que tinham suspeitas de má gestão, problemas na formatação jurídica e eficiência discutível. No caso da OEI, quase R$ 180 milhões já tinham sido pagos pelo MEC desde 2008; Lançamento do Procad-Defesa. R$ 13 milhões investidos em programa de pesquisa na área de Defesa Nacional; Novos programas de fomento à formação de professores, como o Ciência é 10! Curso de especialização para professores de escolas públicas que lecionem na área de ciências. São dezenas de projetos, com milhares de vagas, inclusive para formação no exterior; ID estudantil. Carteira de estudante emitida de forma digital, gratuita e sem fraudes. MP precisa ser convertida em Lei pelo Congresso; Primeiro ENEM em muitos anos sem vazamentos.
Acusação: “Censura de livros didáticos”
Resposta: MEC melhora controles técnicos e pedagógicos na revisão de livros didáticos, sem o viés ideológico que havia sido introduzido nos livros pela esquerda há anos.
Acusação: “Incentivar alunos a denunciar doutrinação ideológica de professores”
Resposta: As instituições educacionais no Brasil têm sofrido com a militância ideológica da esquerda há décadas no Brasil. Para que a escola volte a ter um ambiente saudável onde todos os alunos se sintam seguros para receber o ensino científico, sem viés ideológico (seja de esquerda ou de outro espectro político), o movimento Escola Sem Partido tem lutado pela liberdade de pensamento para que os alunos não sejam mais vítimas de militantes disfarçados de professores. O movimento incentiva aos alunos a não cederem às pressões e humilhações promovidas por esses militantes dentro das escolas, e pede para que eles os denunciem.
Acusação: “Campanha publicitária que promove diversidade e inclusão é censurada pelo governo”
Resposta: Bolsonaro é acusado de censurar publicidade que promovia “diversidade e inclusão”, quando o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, demitiu o seu diretor de marketing, Delano Valentim e retirou do ar uma campanha do Banco do Brasil por “ter muitos jovens negros e um transexual”. Na verdade, Rubem Novaes explicou que a esquerda tentou empoderar minorias e caracterizar o cidadão “normal” como exceção no comercial do banco; e no novo governo, não haverá mais espaço para ativismo ideológico com dinheiro público.
“Durante décadas, a esquerda brasileira deflagrou uma guerra cultural tentando confrontar pobres e ricos, negros e brancos, mulheres e homens, homo e heterossexuais etc, etc. O ‘empoderamento’ de minorias era o instrumento acionado em diversas manifestações culturais: novelas, filmes, exposições de arte etc., onde se procurava caracterizar o cidadão ‘normal’ como a exceção e a exceção como regra”, disse ele em entrevista à BBC Brasil.
Acusação: “Floresta amazônica do Brasil queima em ritmo alarmante. Governo de Bolsonaro retalia cientistas que ousavam apresentar “fatos”. Bolsonaro afasta Ricardo Galvão, ex-diretor do Inpe, do posto por divulgar “dados” de satélite sobre desmatamento na Amazônia. Bolsonaro despreza líderes que lutam pela preservação do meio ambiente e desrespeita a cultura e a preservação ambiental realizadas pelas comunidades indígenas”
Resposta: O Governo Bolsonaro vem realizando várias ações em prol da preservação ambiental e o combate aos incêndios, como a a criação do Conselho da Amazônia e da Força Nacional Ambiental. Também a Operação Verde Brasil aplicou R$ 94,6 milhões em multas a serrarias, madeireiras ilegais, agricultores e pessoas envolvidas com queimadas ou desmatamento na Amazônia. De acordo com o Ministério da Defesa, a operação contribuiu para a diminuição de queimadas no mês de setembro, que ficou abaixo da média histórica.
Quanto a demissão de Galvão por divulgar “dados” de satélite sobre desmatamento na Amazônia. O ministro Marcos Pontes explicou à comissão que os dados não indicam desmatamento efetivo — essa responsabilidade é do Projeto de Estimativa de Desflorestamento da Amazônia (Prodes), cujo números são publicados apenas no fim do ano. Pontes disse que os dados não podem ser analisados pontualmente, a partir de um único mês, porque interferências externas sobre a captação das imagens (como coberturas de nuvens sobre a região observada) levam a variações já esperadas em determinadas épocas do ano.
Os dados têm que ser vistos como uma sequência e analisados por pessoas que entendem, para que sejam interpretados da maneira correta. Isso não foi feito.
O analista de dados, Diego Garcia, analisou a fundo os dados do INPE e descobriu o que a extrema-imprensa não mostrou. Na época, o Brasil e o mundo foram bombardeados por todo o tipo de notícias sobre as queimadas na Amazônia com dados estatísticos de apenas uma fração de tempo e dezenas de imagens que foram publicadas como se fossem no ano de 2019. No entanto, os incêndios florestais na Amazônia fazem parte do processo de recomposição da natureza, pois é um acontecimento cíclico e natural que ocorre desde sempre em todos os países do mundo, seja para preparação e limpeza do solo para o plantio, seja pela seca extrema, acidentes ou até mesmo por incêndios causados intencionalmente. Quando se analisa esses tipos de dados é muito importante olhar a série histórica para que se entenda como foi o passado e se possa chegar a tendências, afinal as mudanças climáticas são cíclica.
Segundo as conclusões do analista, baseada em fatos e dados, os níveis de focos ativos dos últimos anos estão muito abaixo dos índices recorde que ocorreram entre 2002 e 2010.
Veja a tabela abaixo.
Acusação: “Bolsonaro é perigosamente hostil à mídia”
Resposta: O próprio Presidente Bolsonaro responde à mídia militante esquerdista que o ataca diariamente e deturpa todas as suas falas. Segundo um vídeo publicado por Eduardo Bolsonaro, o presidente disse à imprensa que gostaria muito que fosse possível conversar com ela e poder compartilhar seus feitos e projetos vindouros. No vídeo, ele pede educadamente para que a mídia pare de criar intrigas e pede paz para que o diálogo volte de maneira saudável e para o progresso do Brasil.
Assista ao vídeo do recado de Bolsonaro à imprensa.
Presidente que fala com o coração mesmo. Pena aquela parte da imprensa ser do jeito que é… pic.twitter.com/mGWnNkA65P
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) February 10, 2020
Acusação: “Bolsonaro reduz liberdade de expressão e MPF é acusado de abrir uma investigação “infundada” ao ‘jornalista’ americano, Glenn Greenwald, e sua equipe por participar de uma ‘conspiração’ para invadir o celular de autoridades brasileiras”
Resposta: A denúncia, assinada pelo procurador da República, Wellington Divino de Oliveira, relata que a organização criminosa executava crimes cibernéticos por meio de três frentes: fraudes bancárias, invasão de dispositivos informáticos (como, por exemplo, celulares) e lavagem de dinheiro. Segundo o representante do MPF, durante a análise de um computador MacBook apreendido – com autorização da Justiça – na casa de Walter Delgatti, foi encontrado um áudio de um diálogo entre Luiz Molição [hacker] e Glenn, o que teria mudado o rumo das investigações e associado o nome do norte-americano aos crime cibernéticos. No áudio, Glenn orienta que o grupo criminoso deveria apagar as mensagens roubadas repassadas a ele. Para o procurador, ao agir assim, o diretor do The Intercept Brasil tentava se dissociar do material ilícito, “caracterizando clara conduta de participação auxiliar no delito, buscado subverter a ideia de proteção à fonte jornalística em uma imunidade para orientação de criminosos”.
Acusação: “Sugerir que a ação de Alvim – de fazer alusões aos princípios nazistas e usar frases do propagandista nazista Joseph Goebbels em seu discurso – tem a ver com os planos ideológicos de ‘extrema-direita’ de Bolsonaro para o Brasil. Planos estes que seriam uma afronta contínua à liberdade de expressão, justificada em nome da cultura nacional”
Resposta: Bolsonaro demite Alvim e nomeia a atriz global, Regina Duarte, como Nova Secretária Especial da Cultura. Nenhuma repressão à liberdade de expressão é constatada na decisão do presidente, e ele ainda enfatiza em uma declaração à mídia que o nazismo não tem espaço em seu governo.
Acusação: “Instituições públicas que representam o patrimônio multicultural do Brasil – Conselho Superior de Cinema, Ancine, Fundo Audiovisual, Biblioteca Nacional, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Fundação Palmares para a Cultura Negra – enfrentaram censura, cortes no financiamento e outra pressão política”
Resposta: Bolsonaro apenas vai colocar ordem na casa, e não permitirá mais que as instituições públicas culturais sejam instrumentos nas mãos de um viés ideológico. As instituições zelarão pela verdadeira cultura e pelos valores cultivados pela maioria da população brasileira conservadora, que escolheu o presidente democraticamente e espera dele mudanças que resgatarão os princípios que fundamentam a sociedade brasileira.
“Nós não podemos perder a guerra com a informação. Deixamos tudo isso muito à vontade no passado. Estamos preparando mudanças na questão da Cultura, da Funarte, da Ancine. Muita gente empregada lá, em cargos de comissão, desde o primeiro ano do governo Lula. Algumas pessoas têm mandato, a gente não vai perseguir ninguém, mas o Brasil mudou. Não pretendo [aceitar] mais certo tipo de obra por aí. Isso não é censura, é preservar os valores cristãos, tratar com respeito a nossa juventude”, disse Bolsonaro.
Acusação: “Documentário ‘Democracia em Vertigem’ e cineasta Petra Costa são atacados pelo governo como uma mentira antipatriota”
Resposta: O documentário traz uma perspectiva bastante distorcida sobre o período que marcou os governos petistas e também o impeachment de Dilma Rousseff. Petra não esconde o fato de ser uma militante petista, além de herdeira de uma família dona de construtora envolvida em escândalos de corrupção. Sua mãe hospedou em Paris, por mais de oito meses, a filha de Lula, Lurian. Seu filme não é sobre a democracia brasileira, mas sim sobre a visão dos acontecimentos do ponto de vista de uma militante de esquerda. Nesse sentido, temos uma peça de propaganda política.
Um dos pontos mais levantados contra o documentário foi a constante narrativa de que o impeachment da petista foi um ‘golpe’. A obra também adultera momentos importantes que são relatados na produção (uma das fotos exibida no filme foi alterada). Trata-se de duas armas registradas ao lado dos corpos dos militantes Pedro Ventura Felipe de Araújo Pomar e Ângelo Arroyo, dirigentes do Partido Comunista do Brasil, mortos em 16 de Dezembro de 1976, no período do regime militar: elas “desapareceram” da foto original. Na imagem que aparece no longa, estão ausentes um revólver Taurus, calibre 38, e uma carabina Winchester, calibre 44.
Acusação: “Bolsonaro quer reverter a proporção de estudantes negros ingressando nas universidades brasileiras que havia aumentado para 51%”
Resposta: As cotas surgiram com a promessa de resolver a desigualdade e reparar injustiças do passado, mas o que elas vem conseguindo gradativamente nada mais é que potencializar o preconceito no país, tanto pela desconfiança que foi criada na população (quando um negro, por exemplo, comete um erro, que qualquer profissional qualificado poderia cometer logo se pensa que é profissional de cota) como também pela desclassificação de candidatos melhores preparados a ocupar a vaga na universidade, por exemplo, sendo que em alguns casos o beneficiado pela cota não consegue sequer finalizar o curso por motivos financeiros ou falta de fundamentos.
Os defensores do sistema de cotas alegam que os cotistas podem se transformar em bons alunos. Baseada na lógica derruba-se essa tese: se o aluno tem capacidade para se formar de forma decente, deveria ter também capacidade para entrar sem cotas, estudando mais, não? E para completar, as cotas universitárias (negros, gays, índios, pobres) que fazem com que vagas sejam ocupadas por pessoas que, muitas vezes, não tem a mínima condição de estarem ali e pior, retirando a oportunidade de um aluno melhor qualificado apenas porque este não se enquadra em nenhuma característica de cotistas.
Cotas produzem votos, essa é a verdade. Benefícios concentrados, custos dissipados. Os beneficiados sempre se lembrarão do que ganharam, os que pagaram o preço acabam esquecendo, pois o custo é diluído entre a população. A estratégia é eficiente.
Quem responde que é dar oportunidade de Educação aos menos favorecidos errou. Esse não é o papel da faculdade, mas sim o de formar intelectualmente profissionais para produzirem riquezas (comensuráveis e incomensuráveis) para a sociedade em que vive.
A oportunidade aos mais pobres deve ser dada por outras instituições para que ele, após comprovar que tem qualificação para enfrentar um curso superior (passando pelo processo seletivo como todo mundo) possa ser auxiliado por elas.
(Fonte da resposta sobre cotas: Artigo publicado pelo colunista Francisco Teodorico)
Acusação: “Bolsonaro e seus ministros costumam menosprezar as minorias étnicas e a comunidade LGBTQ + – ignorando a violência e a criminalidade das ‘milícias paramilitares de direita'”
Resposta: A ministra Damares Alves (Família, Mulher e Direitos Humanos) tem trabalhado incansavelmente pela luta das minorias, sem discriminação ou menosprezo. Como exemplo, ela proporcionou um ‘dia de princesa’ para uma menina vítima de racismo. Na festa promovida pelo seu ministério, ela disse: “Não consigo entender como em 2020 ainda existem pessoas intolerantes. O Brasil tem que ler o estatuto da igualdade racial. Chega de racismo. Hoje, a gente instaura no Brasil uma nova era. …Vamos trabalhar muito esse tema. Sejam bem-vindos a essa luta”.
Outro projeto é o ‘Abrace o Marajó’, que foi lançado pela ministra em 12 de julho. Inicialmente pensado para o enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes, ele foi ampliado para contemplar o desenvolvimento territorial do arquipélago. O presidente Bolsonaro determinou que seus ministros tenham uma atenção especial identificando o potencial turístico para promover o Marajó, levando estrutura e gerando emprego à população local que por tantos anos foi largada ao esquecimento dos governos anteriores.
Quanto aos índios, Damares disse que o governo continuará atuando na proteção da autonomia destes povos e respeitando seus costumes.
“Esses indígenas continuarão a ter a proteção do Estado…Quem cuidará desses índios será o Estado e não ONGs”, disse a ministra.
A ministra afirmou que o governo federal tem apresentado à sociedade uma “releitura sobre o que são direitos humanos”, por dar voz a pessoas “invisíveis”.
Acusação: “Este é um governo que não possui plano de desenvolvimento para seu povo”
Resposta: O Conexão Política vem realizando uma série de publicações em espécie de relatório dos feitos do Governo Jair Bolsonaro ao longo do primeiro ano de mandato. Temos destacado pontos em diversas áreas: programas de ministérios nas áreas de educação, política, segurança, economia e cidadania.
Conforme já mencionamos anteriormente, o Governo Bolsonaro vem sofrendo diuturnamente com a falta de propagação das medidas econômicas, sociais e políticas. O boicote da imprensa vem acompanhado da potencialização de polêmicas desnecessárias e declarações desencontradas de entes do governo, tudo na intenção de causar crises aos que estão entorno do chefe do Executivo e à imagem do próprio Presidente.
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Os feitos do governo Bolsonaro que a grande mídia tenta esconder