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Contrariando o que muita gente dizia antes do período eleitoral, o presidenciável Jair Bolsonaro vive momento de crescimento que impressiona. Aqueles que diziam que o Militar ia ser ‘esmagado’ nos debates e que ia se queimar nas entrevistas, hoje vê os números do candidato disparar, principalmente nas redes sociais.
O que todos esperavam é que Bolsonaro fosse o candidato que iria gerar mais repercussão e debate nas redes sociais, e assim está sendo. Toda sabatina e debate em que participa causa um alvoroço muito maior que os demais candidatos.
Sempre firme Bolsonaro não se preocupa muito em medir as palavras na televisão e leva a internet à loucura. Um exemplo é a sua ultima entrevista, concedida ao Jornal Nacional da Rede Globo. Em pouco tempo, ele conseguiu irritar Renata Vasconcelos e Willian Bonner, quando falou em desigualdade salarial, e quando comentou sobre o apoio do fundador da emissora ao Regime Militar.
Bolsonaro também afirmou que o Sistema Globo recebe recursos bilionários da União para propaganda oficial do Governo. Logo as palavras do candidato repercutiram muito nas redes sociais e na mídia. Bonner que é Editor Chefe e Âncora do telejornal leu uma nota ao vivo na edição seguinte negando as afirmações de Bolsonaro, porém, o assunto ainda está vivo. A afirmação do Deputado foi baseada em uma matéria da Folha de São Paulo de 2015.
Além dessa grande polêmica o presidenciável também respondeu perguntas e se posicionou com firmeza sobre segurança pública e ideologia de gênero.
Diante de todo o ocorrido na curta entrevista de 25 minutos, o presidenciável saiu mais forte do que entrou. Em apenas 24 horas após a entrevista, 175 mil pessoas passaram a seguir o candidato nas redes sociais de acordo com a Consultoria Bites, especializada em monitoramento de atividades nas redes sociais. Bolsonaro é o presidenciável com o maior número de seguidores. O resultado da entrevista de Bolsonaro equivale a sete vezes os ganhos de Geraldo Alckmin (PSDB) nos últimos 30 dias e quatro vezes aos de Marina Silva (REDE) durante o mesmo período, segundo levantamento divulgado pelo InfoMoney.
Tamanho crescimento que fez Alckmin atacar Bolsonaro em propaganda oficial.