A ANAC informou em seu site que a ‘low-cost’ chilena JetSmart deseja operar voos no Brasil. Nesta última semana, a companhia aérea chilena ‘low cost’ JetSmart, de propriedade do fundo norte-americano Índigo Partners, deu entrada na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) no processo de autorização para funcionamento no país.
A JetSmart pretende iniciar a operação de rotas internacionais partindo da Argentina e do Chile para o Brasil.
Empresas estrangeiras low cost
Além da JetSmart, outras empresas estrangeiras vieram para o Brasil, desde a desregulação da franquia de bagagem. Três empresas estrangeiras ‘low cost’ já chegaram ao país: a europeia Norwegian, a chilena Sky Airlines e a argentina Flybondi.
Abertura comercial
Em julho deste ano, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, havia anunciado que novas companhias aéreas estrangeiras deveriam ser autorizadas a operar no Brasil.
A medida movimentou o mercado, e as quatro empresas que fazem voos de baixo custo entraram em negociação com o Governo – inicialmente, para fazer viagens internacionais.
Competitividade, preço e qualidade
O interesse estrangeiro serviu inclusive de alerta para as companhias aéreas que já atuam no Brasil: ‘Gol’ e ‘Latam’ irão aumentar a frota de aviões e disponibilizar mais voos.
Diante deste cenário, a expectativa do Governo é uma drástica redução no valor das passagens. A concorrência trará o barateamento do serviço aéreo e uma melhora na qualidade para o usuário.
Segundo o ministro da Infraestrutura, o efeito nos preços deve ser percebido ainda este ano.
“Esse choque de oferta deve provocar uma diminuição das tarifas, e a gente deve perceber isso a partir de setembro”, declarou Tarcísio de Freitas.
Privatização de aeroportos
Nos seis primeiros meses de Governo, foram concedidos doze aeroportos à iniciativa privada. Até 2022, serão mais quarenta, como o Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e o de Congonhas, em São Paulo.