Mais de 2.000 pessoas foram presas na Venezuela desde o início do ano por razões políticas, informou o Le Figaro. A maioria das prisões acorreram durante protestos contra o presidente Nicolas Maduro, informou a ONG Foro Penal, nesta terça-feira.
“Entre 1º de janeiro e maio de 2019, 2014 pessoas foram presas, principalmente manifestantes”, disse o diretor do Foro Penal, Alfredo Romero, durante uma coletiva de imprensa.
Segundo Alfredo Romero, dessas 2014 pessoas, mais de 800 ainda estão detidas no momento, incluindo vários militares. Os protestos proliferaram em toda a Venezuela desde que Juan Guaido proclamou-se presidente interino em 23 de janeiro e foi reconhecido como tal por cerca de cinquenta países, incluindo os Estados Unidos.
Na terça-feira passada, o líder da oposição apelou para um levante militar, flanqueado por vários militares que se opõe à ditadura de Maduro. No processo, novas manifestações anti-Maduro ocorreram, durante as quais ocorreram confrontos violentos.
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