Não houve cortes de bolsas no total geral da concessão de 2020, mas o aumento de 3.386 bolsas na pós-graduação brasileira. Portaria 34 não mudou os indicadores do modelo publicados anteriormente.
Com a implantação do Modelo de Distribuição de Bolsas, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) elevou o número de bolsas de 42,1% dos cursos de mestrado e doutorado. Esse aumento foi possível devido à inclusão de 3.386 bolsas ao sistema brasileiro de pós-graduação stricto sensu. Os dados foram apresentados nesta sexta-feira, 27, por Benedito Aguiar, presidente da CAPES.
Outros 37,7% do total dos cursos mantiveram o número de bolsas que tinham antes da implantação do modelo. Apenas 20,2% dos cursos tiveram redução nas suas cotas, cujo valor ficou com o chamado empréstimo, para não prejudicar os atuais detentores dessas bolsas. Ou seja, o estudante que tem a bolsa vai continuar recebendo normalmente o recurso até o final de sua vigência.
“Esses empréstimos poderão, plenamente, ser recuperados quando o modelo em 2021 for alimentado com os novos indicadores dos cursos”, ressaltou Benedito Aguiar.
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O presidente da CAPES afirmou que não houve cortes de bolsas no total geral da concessão deste ano.
“A Portaria 34 não mudou os indicadores do modelo publicados anteriormente. Apenas os limites de perdas e ganhos foram alterados”, disse Benedito Aguiar.
O Modelo de Distribuição de Bolsas valoriza os cursos com bons desempenhos na avaliação da CAPES e investe na formação de pessoal e na pesquisa científica em todo o País.
Assista ao vídeo do Presidente da CAPES, Benedito Aguiar, refutando boatos sobre cortes nas bolsas.
Com informações, CCS/CAPES.