De acordo com um relatório do Escritório Central de Estatísticas de Israel (CBS), em torno de Rosh Hashaná, o ano novo judaico, foram contados 14,8 milhões de judeus em todo o mundo; 100 mil judeus a mais do que um ano atrás, informou o Israel Today.
Atualmente, Israel possui 9,1 milhões de habitantes, 2,1% a mais do que um ano atrás, segundo a CBS. Destes, cerca de 6,7 milhões (74%) são judeus.
No ano passado, dezenas de milhares de pessoas fizeram aliá – termo que designa a imigração judaica para a Terra de Israel – com a ajuda da Agência Judaica para Israel.
Diáspora
Segundo a Agência Judaica para Israel, 5,7 milhões de judeus vivem nos Estados Unidos e 2,4 milhões em outros países da diáspora, como 450.000 na França e 292.000 na Grã-Bretanha.
Segundo a Confederação Israelita do Brasil, a comunidade Judaica no Brasil é a segunda mais importante da América Latina, atrás da Argentina e à frente do México, com 120 mil judeus.
Os judeus também vivem em países árabes e muçulmanos, incluindo 15.000 na Turquia, cerca de 8.000 no Irã, 2.000 no Marrocos e outros 1.000 na Tunísia.
Antissemitismo
No entanto, o antissemitismo também está aumentando em todo o mundo. O antissemitismo quando aparece, pode se tornar incontrolável e muito destrutivo.
A Liga Anti Difamação dos EUA (ADL) publicou um relatório anual sobre ataques antissemitas nos EUA. A ADL descobriu que o número de ataques físicos a judeus, mais do que dobrou em 2018 comparado a 2017.
O mesmo fenômeno também é visível na Alemanha, na França, no Reino Unido, na Holanda e mesmo em países como a Finlândia.
Em maio deste ano, o Escritório Central para o Judaísmo Europeu e o Congresso Judaico Europeu publicaram um novo relatório sobre o número de ataques antissemitas no mundo. As organizações mostraram que o número de ataques violentos aumentou 13% em 2018, excluindo Israel.
De acordo com um estudo da União Europeia publicado de julho deste ano, jovens judeus europeus experimentam mais antissemitismo do que seus pais enfrentaram. Cerca de 44% dos entrevistados no estudo entre 16 e 34 anos de idade sofreram algum tipo de perseguição, mais que o dobro da proporção para os que têm mais de 60 anos, de acordo com o levantamento feito pela Agência da UE para Direitos Fundamentais.
Mais de 80% de judeus de todas as idades disseram ter sentido que o antissemitismo havia crescido na internet nos últimos cinco anos e que cerca de 70% disse ter enfrentado algum tipo de hostilidade em público.
Às vezes, a evidência do antissemitismo na Europa é óbvia, e às vezes é sutil – como quando judeus são obrigados a saírem de um bairro, por falta de segurança.
O mais preocupante sobre a ascensão do antissemitismo é como a sua ideologia entrou na grande mídia. A mídia tem representado apenas a visão de mundo da esquerda globalista e da “religião da paz”, o islamismo, que são amplamente responsáveis pela atual explosão de ataques antissemitas.
A campanha midiática de décadas contra Israel tem afetado o mundo e criou um ambiente hostil, que inspira pessoas ao antissemitismo. Ao manipular as notícias sobre Israel, a grande mídia convence as massas de que Israel é o culpado nos conflitos com os árabes palestinos. E como resultado desta campanha, o número de ataques antissemitas em países, principalmente ocidentais, só está aumentando.
O crescimento do antissemitismo ameaça o futuro do povo judeu em todo o mundo e precisa ser freado. Mais do que nunca, Israel e o povo judeu precisam do apoio de nações amigas, como os EUA e o Brasil.