A marxista Patrisse Cullors, cofundadora do movimento Black Lives Matter (BLM), pediu o “fim” de Israel e descreveu o Estado judeu como um “projeto imperialista”.
Cullors fez o comentário antissemita durante o painel de discussão “Globalizando Ferguson: Policiamento Racializado e Resistência Internacional”, um fórum organizado pela Harvard Law School, em 2015.
“A Palestina é a África do Sul da nossa geração”, disse ela. “E se não agirmos com coragem para acabar com o projeto imperialista chamado Israel, estamos condenados.”
Na ocasião, Cullors havia retornado recentemente do que ela descreveu como uma viagem “histórica” de 10 dias a Gaza. Ela disse ao público que poderia iniciar “toda uma conversa sobre os assentamentos que testemunhamos e as histórias de assassinato e morte nas mãos de israelenses e sionistas”.
Ela descreveu a “solidariedade com a Palestina” como um aspecto “crucial” do movimento Black Lives Matter, até mesmo encorajando pessoas a apoiarem a campanha de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) projetada para paralisar Israel econômica e diplomaticamente.
“Patrisse Cullors, cofundadora da Black Lives Matter, pediu o fim de Israel em 2015 durante um painel na Harvard Law School”, postou Sara A. Carter, correspondente da Fox News, em 31 de maio, no Twitter.
A jornalista publicou o vídeo em que Cullors faz a declaração: “A Palestina é a África do Sul de nossa geração. Se não nos apresentarmos com ousadia e coragem para encerrar o projeto imperialista que se chama Israel, estamos condenados”.
Black Lives Matter cofounder Patrisse Cullors called for the end of #Israel in 2015 during a panel at Harvard Law School.
"Palestine is our generation’s South Africa. If we don’t step up boldly and courageously to end the imperialist project that’s called Israel, we’re doomed" pic.twitter.com/1jajYrPzun
— Sara A. Carter (@SaraCarterDC) May 31, 2021
Cullors também pediu aos presentes no fórum que investigassem e apoiassem Rasmea Odeh, um terrorista muçulmano que foi condenado à prisão perpétua por tribunais israelenses por um atentado que matou dois estudantes. Odeh foi libertado em 1980 como parte de uma troca de prisioneiros e depois cometeu uma fraude de imigração nos Estados Unidos.
As imagens de Cullors ressurgem não muito depois de o movimento Black Lives Matter ter tuitado sobre seu compromisso de “acabar com o colonialismo em todas as formas”, em meio aos ataques com misseis do grupo terrorista Hamas contra Israel. Nas redes socias, o BLM afirmou que “sempre” estará do lado dos palestinos.