Após 10 meses de prisão na Rússia, a israelense Na’ama Issachar foi libertada. Ela retornará a Israel no avião do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, que se reúne com o presidente russo, Vladimir Putin, para tratar da iniciativa do Plano de Paz para o Oriente Médio do presidente dos EUA, Donald Trump.
Ainda hoje, Netanyahu decolará para Israel e, de acordo com o plano, levará Na’ama Issachar e sua mãe com ele e sua esposa Sara em seu avião.
A turista israelense de 26 anos foi presa durante uma escala em Moscou no último mês de abril, quando voltava de avião da Índia para Israel. Issachar, condenada por “contrabando de drogas”, depois que 9 gramas de maconha foram encontradas em sua bagagem, pediu perdão presidencial no domingo (26).
Yaffa Issachar, a mãe de Na’ama, disse depois de receber a mensagem sobre a libertação de sua filha: “Estou empolgada, entusiasmada em vê-la. Estou esperando para ser levada a ela. Que maravilhoso que ela saiu. Agradeço ao Criador”.
Na Rússia, o primeiro-ministro israelense Netanyahu postou no Twitter a foto do esperado encontro entre a mãe Yaffa e a filha Na’ama.
נעמה, חוזרים הביתה 🇮🇱 pic.twitter.com/qZZtB8fcbg
— Benjamin Netanyahu – בנימין נתניהו (@netanyahu) January 30, 2020
Assista ao vídeo do encontro de mãe e filha Issachar com o primeiro-ministro Netanyahu e sua esposa Sara.
Ontem, um alto funcionário da equipe interministerial que cuidou dos contatos para libertar Yissachar explicou que não havia acordo com os russos, e que a libertação de Yissachar foi feita como um gesto amigo do presidente russo, Vladimir Putin, ao primeiro-ministro israelense, Bejnamin Netanyahu.
Segundo a mídia israelense, também não há conexão entre a libertação e as medidas tomadas a favor da Rússia: “Os gestos que Israel adotou em relação à Rússia também visam estreitar os laços também à luz de outras questões entre os dois países”, afirmou o alto funcionário.
“O assunto foi tratado por uma equipe interministerial que incluía o chefe do NSC, o ministro Ze’ev Elkin, o Ministério das Relações Exteriores, o Ministério da Justiça e o Vice-Procurador Geral. As questões foram levadas à decisão pelos ministros relevantes e pelo Primeiro-Ministro”, observou o funcionário.
O funcionário também explicou os motivos que levaram à intervenção do Estado no caso.
“O Estado agiu no caso de Na’ama – não apenas por causa da garantia mútua que também é válida para outros casos – mas com o desejo de resolver um caso que poderia prejudicar o relacionamento sensível entre Israel e a Rússia, e à luz da opinião do Estado em outro assunto que trabalhou contra Na’ama”.