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Kit gay, um mito?

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4 meses atrásem

Imagem: Divulgação | Conexão Política
Terça-feira, dia 16 de outubro de 2018, fui “surpreendido” com a notícia que o TSE, através do ministro Carlos Horbach, determinou que os vídeos de Bolsonaro criticando a “suposta distribuição” pelo Ministério da Educação a escolas públicas de um livro, dentro do chamado “kit gay”, fossem retirados do Youtube e Facebook, alegando desinformação em período eleitoral, com prejuízo ao debate político.
Veja a notícia no site “O Antagonista”
O TSE atendeu à defesa do petista que negou a distribuição do livro (preste atenção a essas palavras, pois voltaremos a este ponto mais adiante).
Quanto à existência do material, o próprio MEC e Haddad assumem a existência do kit (que consiste em livros, vídeos, etc.).
Horbach mandou retirar do ar apenas 6 dos 42 links solicitados por Haddad, nos quais Bolsonaro diz que o livro era distribuído. Mas ele foi distribuído, conforme pode ser verificado na matéria do jornal O Globo, de 17 de março de 2013 e você mesmo pode confirmar nas reportagens seguir:
Governo Federal recolhe kit educativo anti-homofobia
Educação Sexual para Crianças – Matéria de 04/02/2013
Raciocine comigo: como algo pode ser recolhido se não foi distribuído? Seria o jornal O Globo, um produtor de fakenews? Estariam os pais, que aparecem no segundo vídeo, mentindo em 2013 com o objetivo de prejudicar alguém que nem era candidato? Se o Kit Gay não tem vínculo com o MEC (na gestão de Haddad como Ministro) faço a seguinte pergunta: por que o TCU cobra do Ministério os gastos com este produto?
Como dizia minha avó, é nos detalhes que o diabo mora…
O kit foi distribuído às escolas, sim, mas logo a seguir foi recolhido, supostamente antes de ser distribuído aos alunos.
Há ainda militantes que insistem em questionar a existência do kit gay, mas não vou perder muito meu tempo dissertando sobre isso porque foi chancelado pelo MEC, comprado e destinado pelo governo em 2011, quando Bolsonaro, atento, fez a denúncia.
O livro denunciado por Bolsonaro foi indicado para as crianças e colocado nas bibliotecas públicas, sim, como veremos adiante, e sabemos que o que o MEC indica torna-se uma norma, na prática, quase obrigatória.
Os defensores afirmam que o MEC não comprou. Comprou sim, através do subterfúgio de fazê-lo através do Ministério da Cultura (MinC), em 2011, conforme podemos ver já na manchete reportagem feita pelo G1, em 21 de janeiro de 2016: “Livro de educação sexual alvo de boato foi comprado pelo MinC // Deputado Bolsonaro acusou distribuição para escolas; MEC negou. Ministério da Cultura diz ter comprado unidades para bibliotecas públicas.” Seria uma fakenews do G1?
De maneira sorrateira usam um jogo de palavras!
Você pode verificar por si que o livro denunciado por Bolsonaro em rede de televisão ensina, entre outras aberrações, o voyerismo para crianças! E não há como Haddad negar sua ligação com o material (vide Diário Oficial da União de 12 de Abril de 2010, em despacho do próprio petista), pois está registrado na História do país e com sua própria voz na reportagem televisiva:
Haddad, o criador do kit-gay: Vamos mudar o rumo da educação
E, como se não bastasse, há um livro pior ainda: “Mamãe como eu nasci?”. Pesquise e tire suas próprias conclusões…
O kit gay não era formado apenas por livros, também vídeos faziam parte dele: Fernando Haddad idealizador do kit gay para de crianças a partir de 5 anos
Não é muito difícil de encontrar vídeos mostrando esses livros com carimbo de bibliotecas escolares, logo, dizer que não foi distribuído aos alunos é um equívoco, pois não o foi oficialmente. Vemos no vídeo a seguir que este livro está na Biblioteca Infantil Municipal “Monteiro Lobato”, em Araraquara – SP:
Eduardo Bolsonaro mostra que livro do kit gay está em biblioteca de escola
No mesmo vídeo podemos testemunhar o livro “Sexo não é Bicho Papão”, que é indicado no prefácio para crianças de, pasmem, 4 a 6 anos!!!
E lá se foram R$ 11 milhões de recursos públicos gastos com esse “material”… Você concorda que seu dinheiro seja gasto de uma maneira tão irresponsável enquanto vemos pessoas morrendo em filas de hospitais por falta de remédios e estrutura?
Observe o que diz André Lázaro, então “Secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC” sobre o assunto, neste já famoso vídeo do IX SEMINÁRIO LGBT PARA A INFÂNCIA. Sim, você não leu errado, é esse mesmo o nome do seminário! Quantas crianças LGBT você conhece?
Fala-se, nesse seminário, que deve-se lutar para que o tema chegue ao “chão da escola”, afirmam que “Gênero” (usam incorretamente o termo Gênero como sinônimo de Sexo, pois o nosso, de acordo com a Classificação Científica é um só: Homo; nosso Sexo que é Masculino ou Feminino; falei sobre isso no meu artigo Desconstrução Semântica Esquerdista) não tem idade e defendem a abordagem com crianças a partir de 6 anos!
Neste mesmo “Seminário”, como você pode confirmar, defendem que se coloquem os cartazes espalhados pelas escolas e atacam àqueles que acreditam na Bíblia Sagrada rotulando-nos como fundamentalistas e Jean Wyllys (sim aquele que gosta de cuspir em quem discorda dele, como fazem as crianças, e se autointitulam civilizados e progressistas) critica Carlos Bolsonaro (autor do PL 1082) que em seu projeto proíbe a distribuição na rede pública do kit gay.
Dizem pregar a tolerância, mas neste mesmo vídeo somos chamados de desgraçados por combater essas ideias nefastas.
Entre outras, criticam também a ligação entre pedofilia e o movimento homossexual, e eu pergunto: por que então toda essa “preocupação” com a “sexualidade” de nossas crianças? Acusam padres e pastores de pedofilia, mas aqui deixo outra pergunta: esses criminosos se tornaram pedófilos antes ou depois de se tornarem sacerdotes? Se a proposta é tão boa, por que faz tanta questão de se desvincular dela?
E os absurdos não param por aí, chegando a equiparar imagens de santos e crucifixos às imagens de revistas gays? Francamente, eles não têm qualquer conexão com a realidade…
Não há como negar que Haddad é o pai do kit gay, conforme pode-se verificar no Diário Oficial da União: Bolsonaro prova que Haddad é de fato o pai do kit gay. Assista e tire suas conclusões. Até a vice-presidente de Haddad assumiu o trabalho em prol do kit gay: Haddad é o pai do “kit gay” nas escolas!
A insistência em implementar o material nas escolas não é recente, como podemos verificar em sua campanha à Prefeitura de São Paulo, onde constava como uma de suas propostas:
Kit Gay nas escolas municipais já | Horário Eleitoral | Eleições 2012 | Fernando Haddad
Note também que os vídeos “educativos” do “kit gay” vazaram na internet e ninguém sabe quem foi o responsável, assim como também ninguém sabe quantos professores o utilizaram em sala de aula através desse meio, não é? E não vi a Justiça determinar que fossem retirados retirados do ar. E não me venham dizer que ela não foi acionada…
O inimigo mais perigoso é aquele que faz você crer que ele não existe.
Será que não é maior desserviço a omissão da verdade, dos fatos? E o que dizer então sobre o TSE aceitar uma denúncia contra Bolsonaro por suposta compra de campanhas publicitárias no WhatsApp, sem provas de sua existência? Ainda que partamos do princípio de que não seja MAIS UMA MENTIRA, sem provar o vínculo de Bolsonaro com uma suposta iniciativa de admiradores (como pode ele ser responsabilizado por isso, não entendo…) não prejudica o processo eleitoral?
O bom senso se perdeu assim como o compromisso com a verdade, neste país? Ou será deixamos de ser um e viramos um galinheiro?
Ainda que aceitemos a tese de que o livro não foi distribuído aos alunos (que é discutível, como vimos), uma coisa não podem negar: ele foi produzido para isso, como as fartas provas demonstram.
Defenderemos nossas crianças desta turma com distúrbio psicoanal até o fim!
Veja mais:
Entenda como o kit gay foi parar em mais de 6 mil escolas
Psicóloga afirma que livros do “Kit Gay” foram distribuídos nas ESCOLAS
Haddad, o criador do kit-gay: Vamos mudar o rumo da educação
Saraiva vende o livro “Aparelho Sexual e Cia.”
Bolsonaro prova que Haddad é o pai do kit gay – Idealizador do projeto
Relembrando o ” Kit gay”, patrocinado por Fernando Haddad, e, que consumiu R$ 3 milhões
Bolsonaro e o Kit-Gay nas Escolas
Projeto Kit gay barrado – Olavo de Carvalho
Olavo de Carvalho | Kit Gay, farsa do ódio anti-gay, diferença entre gay e gayzista
Procurador alerta sobre programa de erotização na escola – Notificação Extrajudicial
Pai, casado, católico, matemático, analista de sistemas, pós-graduado em Gestão de TI (USP), enxadrista, karatedoka, especialista em Gestão do Tempo.

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Elyete
26.10.2018 at 11:54
Ao abrir o primeiro link indicado pela “reportagem”, vi no meio a seguinte nota: “ATUALIZAÇÃO EM 31/08/2018 : Essa reportagem, feita em 2013, não se refere ao livro mostrado por Bolsonaro no Jornal Nacional em 28/08/2018”. Querem que o vosso conteúdo seja lido, leiam, no mínimo, o que vocês indicam. Abri o DOU 12/04/10 e não se fala em Kit Gay, mas em “Escola sem homofobia”. Baixei o caderno de diretrizes do “Escola sem Homofobia” e vi que é indicado para educação básica, a qual contempla: Educação Infantil, Fundamental e Ensino Médio. A classificação indicativa dos vídeos são de 11 anos o primeiro e 12 anos o segundo, que entendi ser um seriado. O material é para essa faixa-etária, não para os 6 anos de idade, como insiste o candidato. Escrever uma matéria sem trazer trechos que realmente comprovem os fatos, não só descontextualização verbal de um dos lados, é um desserviço à sociedade. Por favor, leiam a cartilha e nos indiquem trechos que comprovem que se trata de algo para crianças de 6 anos e que oriente a criança/adolescente à escolha da orientação sexual. É esse o ponto. Grata!
Marcelo Rodarte
20.10.2018 at 22:34
Qualquer pessoa que raciocine sabe que o Pai do Kit Gay é Fernando Haddad. O absurdo são pessoas que julgam, ou seja, juízes, que tecem relatórios complexos sobre diversos assuntos sobre o aspecto jurídico mais abrangente, desvirtuam uma interpretação tão simples quanto esta. Por qual motivo será, pergunto eu?
Só vejo uma justificativa para que isto aconteça, a indicação política dos ministros
do STJ e STF pelos presidentes da República. Isto não devia acontecer. A sociedade tem que se organizar e pedir um plebiscito para mudar a forma de indicação destes ministros. Só assim, sem se passar pelo Presidente da República, o poder judiciário ficará isento para tomar as decisões que tanto afligem a nossa sociedade.
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