O Governador do Rio Wilson Witzel, ao ser consultado, autorizou o disparo no sequestrador do coletivo hoje pela manhã.
Ele esteve todo o tempo monitorando a ação do Bope através de um aplicativo de celular, por um grupo criado para tratar sobre segurança pública.
“Como o sequestro começou cedo, todos começamos a atuar pelo celular, ainda antes de chegar ao Palácio Guanabara. Monitorávamos e trocávamos mensagens por WhatsApp, num grupo virtual no qual também está o secretário da Polícia Militar, o coronel Rogério Figueredo. O tempo todo eles se falavam. E o governador deu toda a tranquilidade para que, se houvesse a necessidade de atirar, os agentes assim o fizessem. Essa retaguarda norteou e deu tranquilidade aos policiais”, disse um integrante do Governo que participou do gabinete virtual de crise.
Entenda
Pouco antes das 6h de hoje, um homem armado sequestrou um ônibus e fez 37 reféns, obrigando o motorista a parar o veículo na altura do vão central da ponte, no sentido Rio.
Ele foi morto por atiradores de elite por volta de 9h.
Segundo o governador, a Secretaria de Vitimização prestará assistência aos reféns e à família do sequestrador.