Imagem: SERGIO LIMA AFP
Marina Silva (REDE) escolheu Eduardo Jorge (PV) como seu vice-presidente, um político de esquerda que defende a legalização do aborto, da maconha e a criminalização daquilo que chamam de homofobia.
A escolha de Jorge colocará a presidenciável ainda mais distante da comunidade cristã, por conta da defesa de valores contrários ao que evangélicos e católicos costumam pregar.
Em entrevistas dadas à imprensa em 2014, durante a campanha eleitoral, o então candidato do PV declarou que liberar o aborto “é acabar com uma lei medieval em pleno século 21”. Em entrevista ao O Globo, Eduardo Jorge disse: “É uma coisa inacreditável que o Brasil tenha uma lei machista e cruel como essa para punir mulheres que, por algum motivo, se submetem ao risco de procedimentos clandestinos”.
Para ele, é necessário descriminalizar a interrupção da gravidez por uma questão de saúde pública, pois mais de 500 mil mulheres realizam esse procedimento todos os anos no Brasil através de clínicas clandestinas, arriscando suas vidas. Leia aqui.
Sobre a legalização da maconha, Eduardo Jorge diz que a polícia deve se ocupar com casos graves. “Precisamos de uma política mais eficiente, e liberar a polícia para casos mais graves, e tendo uma conversa mais adulta com os usuários, e não como hoje que eu entrego ele para o crime organizado”, declarou ele ao portal Terra.
O político também é a favor da união entre pessoas do mesmo sexo, da adoção de crianças por casais homossexuais e pela criminalização da homofobia, projeto que é visto pela comunidade evangélica como uma forma de calar o discurso religioso sobre a prática homossexual, condenada pela Bíblia.
“No meu programa de governo propomos a aprovação de uma legislação que criminalize homofobia e eu garanto que não mudo de ideia sobre isso”, disse ele ao G1, durante a campanha eleitoral de 2014.
Com informações e adaptações, JM Notícia.