As primeiras viagens internacionais do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) já estão definidas. Elas serão para o Chile, Estados Unidos e Israel, segundo o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que será o ministro da Casa Civil de Bolsonaro. De acordo com ele, Bolsonaro foi convidado nesse domingo, 28, pelo próprio presidente Donald Trump para ir ao país.
O parlamentar confirmou que Trump, durante a ligação para cumprimentar Bolsonaro pela vitória, o convidou para visitar o país. Segundo ele, por “alinhamento ideológico”, haverá uma aproximação.
“Ele (Trump) disse que ficou muito feliz, que foi um feito épico pela forma como foi a eleição no Brasil e que ele quer que os dois possam se encontrar, que o destino dois dois países é muito importante. Vai haver naturalmente, até mesmo pela identidade de certa forma de alinhamento ideológico, uma cooperação“, disse.
Durante a campanha, Bolsonaro citou, com frequência, Israel como exemplo de desenvolvimento econômico e tecnológico. O presidente eleito prometeu também mudar a embaixada do Brasil de Tel Aviv para Jerusalém.
Já a escolha do Chile, segundo Lorenzoni, foi feita porque este país “é a grande referência latino americana.
“Quem deu certo nos últimos 20 anos, aumentou a renda de sua população, tem boa educação , gera tecnologia e hoje comercializa com o mundo todo? O Chile. Então, tem que ter humildade de ver esse exemplo com atenção”, disse Lorenzoni, nesta segunda-feira (29).
O itinerário escolhido sinaliza a mudança de rota na política externa no Brasil , que durante os governos do PT priorizou a cooperação Sul-Sul, principalmente os países bolivarianos.
Bolsonaro reiterou ao logo da campanha que estabelecerá relações comerciais “sem o viés ideológico” de esquerda.