Estamos há quinze meses vivenciando experiências em torno da realidade da Covid-19. Este período recebeu adjetivações muito próprias por parte das pessoas, em função das alterações em seus modos de vida e da ocorrência de mortes em todo o mundo. Por isso, tem sido chamado por muitos de ‘tempo de trevas’, ‘final dos tempos’, ‘era de crises’, etc.
Por haver um reflexo de alteração em todas as sociedades, atingindo a economia dos países, a saúde das pessoas, bem como sua forma de circulação e modo de se relacionar, acredito que o que estamos vivendo é um período de uma ‘guerra desleal’, em que do mesmo lado está o vírus invisível, os políticos mal-intencionados e os representantes de determinados segmentos econômicos e midiáticos contra aqueles que representam a sociedade, o povo – as pessoas comuns. As verdadeiras vítimas estão desarmadas e, sem dúvidas, estão sendo pegas de surpresa. Apesar disso, a população tenta se proteger como pode. Assim como toda guerra, há aqueles que carregam feridos e mortos em guerra, bem como seus recuperados.
Sendo assim, precisamos observar algumas questões sobre quando se está em guerra:
1°) Não perder de vista quem é o real inimigo;
2°) Não perder a conexão com o comando;
3°) Não abandonar o espírito de unidade.
Quando mencionei que a fase que estamos atravessando é um período de ‘guerra desleal’, quis dizer que, embora a ‘estrutura’ formada seja muito maior que nossa capacidade de combate, podemos contar com algo que eles não têm: as ações sobrenaturais da parte de Deus.
Nossos inimigos já são sabidos, mas, como disse o apóstolo Paulo, temos que batalhar uma luta que está além daquela que vemos com os olhos naturais.
“Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” (Efésios 6:12).
Reconhecemos o líder da nossa nação, mas não é suficiente quando se enfrenta as ‘hostes espirituais da maldade’. Temos que nos submeter ao SENHOR, que tem toda a direção e a sabedoria, com bem disse Paulo aos Coríntios: “Quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem…” (1 Coríntios 11:3)
“E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente.” – (Tiago 1:5)
Mesmo sendo tentados a buscar apenas nossas próprias causas e a defender os próprios interesses, precisamos da unidade. A unidade nos dá sentido de não perdermos a conexão “uns com os outros”, considerando o apoio e o suporte aos que já estão cansados, além de compreender que nisto está o segredo da nossa força: “Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.” (Filipenses 2:4)
Quando nos foge a razão das coisas, precisamos entender com os olhos da fé bem abertos, e assim assim enxergarmos o que nossos olhos naturais buscam esconder de nós.
E no sentido de enfrentarmos tudo ao nosso redor com um nível maior de fé, finalizo com um texto que envolve a oração de Elizeu. Na ocasião, ele pedia para que seu servo, Geasi, tivesse seus olhos espirituais abertos, quando o exército inimigo já havia se posicionado na direção deles:
“Não tenha medo. Aqueles que estão conosco são mais numerosos do que eles. E Elizeu orou: ‘Senhor, abre os olhos dele para que veja’. Então, o Senhor abriu os olhos do rapaz, que olhou e viu as colinas cheias de cavalos e carros de fogoso redor de Elizeu.(2 Reis 6:16,17)
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