A primeira vacina contra o COVID-19 testada nos EUA acelerou o sistema imunológico das pessoas da maneira que os cientistas esperavam, relataram os pesquisadores nesta terça-feira (14).
“Não importa como você corta isso, são boas notícias”, disse Anthony Fauci, o principal especialista em doenças infecciosas do governo dos EUA, à Associated Press.
A vacina experimental, desenvolvida pelos colegas de Fauci nos Institutos Nacionais de Saúde e a farmacêutica Moderna, começará sua etapa mais importante em 27 de julho: um estudo de 30.000 pessoas para provar se as doses são realmente fortes o suficiente para proteger contra o coronavírus.
Não há garantia, mas o governo espera obter resultados até o final do ano – velocidade recorde para o desenvolvimento de uma vacina.
A vacina requer duas doses, com um mês de intervalo, dizem os envolvidos na pesquisa.
Não houve efeitos colaterais graves. Porém, mais da metade dos participantes do estudo relatou reações semelhantes às da gripe como fadiga, dor de cabeça, calafrios, febre e dor no local da injeção. Para três participantes que receberam a dose mais alta, essas reações foram mais graves.
Algumas dessas reações são semelhantes aos sintomas do coronavírus, mas são temporárias, duram cerca de um dia e ocorrem logo após a vacinação, observaram os pesquisadores.
As informações são da Associated Press.