Goste ou não do jeito dele, a verdade é que Jair Bolsonaro foi eleito assim: sem nenhum freio na língua.
E a vitória conquistada em 2018 não foi apenas por defender bandeiras conservadoras ou por não ter seu nome envolvido em corrupção que Bolsonaro se destacou no cenário político. Esses elementos ajudaram e muito o nome dele a ter um destaque diferenciado, mas um dos principais fatores que fez Bolsonaro ganhar fôlego foi justamente dizer o que pensa.
Sem filtro, sem o politicamente correto e sem estar num pedestal polido e distante da realidade de muitos brasileiros.
A transparência de Jair Bolsonaro fez com que muitos se identificasse não apenas com o que ele diz, mas na forma de jogar as verdades enquanto muitos trabalham para escondê-las.
É óbvio que Bolsonaro não é mais um deputado federal como antes, e precisa estar a altura do cargo de presidente da República. Isso é óbvio.
Contudo, aquele Jair Bolsonaro, que desde o início falou a língua do povo, que sempre jogou verdades diante do cenário político, não pode morrer.
E foi justamente o ‘Bolsonaro raiz’ que surgiu no discurso da Assembleia Geral da ONU 2020.
O presidente brasileiro fez um excelente discurso. Defendeu a soberania brasileira; escancarou a ditadura da Venezuela; parabenizou a atuação de Donald Trump na pacificação do Oriente Médio; destacou o papel da família, os valores cristãos e repudiou a onda de cristofobia ao redor do mundo e que tenta avançar no Brasil. Por fim, deixou extremamente claro que a Amazônia é nossa.
Mesmo assim, parte da imprensa distorceu o que foi dito somente para prejudicar o presidente Bolsonaro.
E aqui, neste espaço, quero desmentir dois pontos que foram tão emplacados pela imprensa: auxílio emergencial e queimadas.
1) Ao contrário do que foi propagado por muitos, Bolsonaro não disse que a parcela do auxílio emergencial foi de mil dólares, e sim que “concedeu auxílio emergencial em parcelas que somam aproximadamente 1000 dólares para 65 milhões de pessoas”.
2) Bolsonaro não relacionou o incêndio aos indígenas, caro jornalista militante. O presidente apenas explicou que algumas áreas (já desmatadas) são queimadas para a otimização da roça de algumas populações indígenas que fazem da agricultura seu sustento.
“Os incêndios acontecem praticamente, nos mesmos lugares, no entorno leste da Floresta, onde o caboclo e o índio queimam seus roçados em busca de sua sobrevivência, em áreas já desmatadas”, declarou.
E acrescentou ainda:
“As regras de proteção ambiental devem ser respeitadas e os crimes devem ser apurados com agilidade, para que agressões como a ocorrida contra o Brasil não venham a atingir outros países”.
Não adianta espernear
Espernear, chorar e gritar. É só isso essa ‘resistência’ fraca e patética sabe fazer.
O discurso do presidente Jair Bolsonaro foi cirúrgico e diplomático. Para quem esperava um discurso água com açúcar ou uma saudação à mandioca, na verdade teve que engolir o discurso sensato.
Discurso diplomático, mas sem deixar de falar a voz do povo.
O brasileiro não quer e não espera por sofisticação, afinal a presidência da República não é um concurso de etiquetas.
O que a nação espera é que Jair Bolsonaro resgate o país do caos deixado por aqueles que lançaram o Brasil num lamaçal de corrupção, de desgoverno e de uma máquina pública completamente aparelhada.
O que os brasileiros esperam são atitudes reais: mais e mais geração de empregos; cortes de impostos que são pagos de modo exorbitante no país; queda da inflação que assusta o trabalhador; segurança em poder sair de suas casas para estudar, trabalhar, tendo a certeza que voltará em paz para seus lares.
O brasileiro real, fora da bolha, dá valor para o que de fato faz diferença no dia a dia.
Enquanto a imprensa brasileira e a oposição acharem que o problema está nas falas do presidente Jair Bolsonaro, ficarão cada vez mais distantes de entender o que de fato acontece no mundo real.
O brasileiro cansou de uma política de aparências. Que o Bolsonaro ‘raiz’ continue cada vez mais vivo para enterrar os velhos discursos e a velha política que insiste em assombrar o novo tempo que já chegou para o Brasil.