A União Europeia está oferecendo um prêmio especial para mitigar a crise de “refugiados” nas ilhas gregas. Quem interromper sua tentativa de ir para a Europa e retornar voluntariamente ao seu país de origem receberá 2.000 euros.
Os imigrantes que retornam voluntariamente ao seu país de origem recebem um “prêmio de saída” da União Europeia. Para um máximo de 5.000 migrantes, 2.000 euros por pessoa estão disponíveis.
Os imigrantes que desejam fazer o uso do prêmio devem se inscrever dentro de um mês, disse a comissária da UE para Migração, Ylva Johansson, em Atenas. Eles também devem poder provar que já chegaram a uma ilha grega antes de 1º de janeiro deste ano. A medida, portanto, não se aplica aos imigrantes que recentemente saíram da Turquia para invadir as ilhas gregas como Lesbos e Samos.
A UE espera “aliviar” a pressão sobre os campos de imigrantes nas ilhas gregas. Os campos foram projetados para cerca de 6.000 pessoas, mas agora há cerca de 42.500. Entre estes, 5.500 menores de idade que, segundo a comissária da EU, Ylva Johansson, chegaram na Grécia desacompanhados de um membro da família. A grande maioria tem mais de 13 anos.
Sete países da UE manifestaram vontade de admitir um total de 1.600 migrantes que agora vivem nas ilhas gregas. Johansson chamou isso de “bom começo”. Segundo ela, trata especificamente de crianças e outros grupos vulneráveis, mas ela não deu mais explicações.
Os países que desejam aceitar esses imigrantes são a Alemanha, França, Irlanda, Finlândia, Portugal, Luxemburgo e Croácia.
Johansson planeja tomar outras decisões em uma conferência na Grécia em maio sobre como ajudar crianças e jovens em abrigos gregos.
O ministro da Migração da Grécia, Mitarakis, novamente exigiu “uma distribuição rápida e justa de migrantes em toda a EU”.