A Rede Globo informou, nesta última quarta-feira (1º), que os funcionários que se recusarem a tomar a vacina contra a Covid-19 podem ser dispensados.
Em comunicado enviado aos colaboradores, o canal de TV sustenta que a vacinação será obrigatória para todos, menos aos que não podem receber a substância por indicação médica.
“A obrigatoriedade da vacina está em linha com a prática de diversas empresas no mercado atualmente, uma vez que a decisão por não se vacinar impacta o coletivo e coloca em risco a saúde dos outros colaboradores”, diz o texto.
“Com exceção daqueles que não podem ser vacinados por motivos médicos, a não vacinação poderá resultar no desligamento”, adverte a emissora.
Íntegra do comunicado
“Em mais de um ano de pandemia, temos aprendido a cada dia sobre formas de prevenção e combate à covid-19. E este é um aprendizado contínuo. A partir dele, podemos dizer que a aplicação das vacinas é uma estratégia eficaz contra a disseminação do vírus e uma forte aliada para proteção de todos.
Seguindo o compromisso de contribuir para um ambiente seguro para nossas pessoas, informamos que a vacinação contra a covid-19 passa a ser uma condição obrigatória para todos os colaboradores trabalharem na Globo, incluindo estagiários e jovens aprendizes. Com exceção daqueles que não podem ser vacinados por motivos médicos, a não vacinação poderá resultar no desligamento.
A obrigatoriedade da vacina está em linha com a prática de diversas empresas no mercado atualmente, uma vez que a decisão por não se vacinar impacta o coletivo e coloca em risco a saúde dos outros colaboradores.”
Demissão por recusa à vacina
A Rede Globo não foi o primeiro grande veículo de comunicação a exigir a aplicação do imunizante em seus funcionários.
Conforme noticiado pelo Conexão Política, a CNN dos Estados Unidos também decidiu, no início de agosto, desligar três colaboradores que não queriam tomar a vacina.
Na ocasião, o anúncio foi feito pelo presidente do veículo, Jeff Zucker, em memorando divulgado à imprensa. Segundo ele, a emissora exige e possui “tolerância zero” com assuntos relacionados ao combate à pandemia.