O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, indicou a jurista Amy Coney Barrett para a vaga na Suprema Corte deixada pela juíza Ruth Bader Ginsburg, morta aos 87 anos vítima de câncer.
Barrett tem 48 anos, possui perfil conservador, é católica praticante e destoa completamente do histórico progressista de Ginsburg, que era considerada ícone do feminismo.
Caso o nome seja aprovado pelo Senado, o que deve acontecer, a Suprema Corte dos EUA terá uma maioria de juízes conservadores, de 6 contra 3.
Antes, com Ginsburg, essa maioria era mais apertada, de 5 contra 4.
PERFIL
Barret é atualmente integrante do Tribunal de Apelações do 7ª Circuito de Chicago.
Durante a vida acadêmica, estudou na Escola de Direito Notre Dama, em Indiana.
Já trabalhou com o juiz conservador da Suprema Corte Antonin Scalia, que faleceu no último ano do mandato de Barack Obama.
Os posicionamentos da jurista são claros em temas que são cruciais ao presidente Donald Trump, como uso de armas e imigração.
Em 2013, ao falar sobre aborto, Barrett defendeu que a vida “começa na concepção”.
OPINIÃO
O procurador da República e colunista do Conexão Política, Ailton Benedito, opinou sobre a indicação de Barret para o Supremo dos EUA.
“A nomeação à Suprema Corte dos EUA da juíza federal Amy Coney Barrett, mulher, católica, mãe de 7 filhos, sendo 2 de origem haitiana, destroçará os emblemas político-ideológicos supostamente moderados do Partido Democrata”, afirmou Benedito.
https://twitter.com/AiltonBenedito/status/1309933551304028160