Nesta sexta-feira, 15, o juiz Rodrigo Heleno Chaves do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), afirmou que os funcionários da empresa poderiam ter evitado quase todas as mortes em Brumadinho.
Chaves diz que nos três primeiros meses de 2018, os funcionários já “tinham conhecimento da situação precária da barragem”.
Ele enfatizou a troca de mensagens entre membros da empresa em que registraram que a barragem “não tinha conserto” e que “era para tirar o pessoal todo de lá”.
Ainda segundo o juiz, em nenhum momento os funcionários acionaram o Plano de Ações Emergenciais (PAEBM).
“Entretanto, ao que parece, os funcionários da Vale assumiram o risco de produzir o resultado. Caso os investigados tivessem optado pelo acionamento do PAEBM é forçoso concluir que, provavelmente, quase todas as vidas seriam poupadas”, completou Chaves.
No momento do rompimento, cerca de 300 funcionários estavam no local.
Segundo dados oficiais, o número de mortos em Brumadinho subiu para 166, e 147 pessoas continuam desaparecidas