Os venezuelanos refugiados no Peru terão a opção de participar das tradições peruanas e os mercadores colocam à disposição deles ‘piñatas’ de Nicolás Maduro.
Mesa Redonda, um dos maiores setores comerciais do centro da capital peruana de Lima, é desde 26 de dezembro um local onde peruanos vão fazer compras de última hora e entre os produtos mais vendidos na região estão as ‘piñatas’ de Nicolás Maduro, para que a grande comunidade de venezuelanos residente no país se despeça do ano sofrido de 2020, gerado pela ditadura socialista de Maduro.
Há tantos venezuelanos no Peru que agora eles também foram convidados a compartilhar as tradições peruanas de dezembro de queimar bonecos de personagens políticos rejeitados durante o ano.
De acordo com a ACNUR, mais de um milhão de venezuelanos chegaram ao Peru e mais de 496.000 solicitaram o status de refugiado. Isso torna o Peru o primeiro país anfitrião para os venezuelanos que precisam de proteção internacional e o segundo destino para refugiados e migrantes venezuelanos em todo o mundo.
Segundo o site Libero, as ‘piñatas’ variam de 10 a 12 sois peruanos (R$ 14 a 17) e se você levar um kit completo, a oferta é de 20 sois peruanos (R$ 28), disse Christian, da piñatería La Reyna, que fica em Mesa Redonda.
Além das piñatas com o boneco de Maduro, os vendedores disseram que os bonecos de outros políticos peruanos também continuam entre os mais solicitados.
Piñatas com rostos com Keiko Fujimori, Manuel Merino e Martín Vizcarra continuam nas prateleiras das principais piñaterías do centro de Lima.