O ministro do STF, Dias Toffoli, atendeu ao pedido do Senado e suspendeu buscas e apreensões no gabinete de José Serra (PSDB-SP), dentro da Operação Paralelo 23, que faz parte da terceira fase da Operação Lava Jato Eleitoral, deflagrada hoje para investigar caixa 2 repassado à campanha de 2014 do senador.
A operação apura o repasse de R$ 5 milhões da empresa para a campanha de Serra.
Segundo o G1, na decisão, Toffoli afirma que, inicialmente, a decisão da 1ª Vara Eleitoral de São Paulo “pode conduzir à apreensão de documentos relacionados ao desempenho da atividade parlamentar do senador da República, que não guardam identidade com o objeto da investigação”.
“Sem prejuízo de reanálise pelo eminente relator, defiro a liminar para suspender a ordem judicial de busca e apreensão proferida em 21 de julho de 2020 pelo Juiz Marcelo Antonio Martin Vargas, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, nas dependências do Senado Federal, mais especificamente no gabinete do Senador José Serra”, decidiu.
As demais buscas, no apartamento funcional que Serra ocupa em Brasília, em dois imóveis do senador em São Paulo e na sede da Qualicorp seguem autorizadas, assim como as quatro prisões temporárias estabelecidas por Marcelo Vargas.