O ex-presidente Michel Temer decidiu aceitar o convite do atual mandatário Jair Bolsonaro.
Temer, que é descendente de libaneses, será o chefe da missão especial brasileira ao Líbano.
A ação ocorre após a explosão que atingiu o principal porto do país, na capital Beirute, na última terça-feira (4).
Maiores detalhes sobre a comitiva serão acertados a partir de segunda-feira (10).
Em nota à imprensa, o ex-presidente afirmou estar “honrado” com o convite.
“Quando o ato for publicado no Diário Oficial, serão tomadas as medidas necessárias para viabilizar a tarefa”, declarou.
A medida é parecida com o que já ocorre nos Estados Unidos, onde ex-presidentes costumam liderar missões humanitárias.
Com a presença de Temer, um ex-presidente da República com ascendência libanesa, a diplomacia brasileira quer dar maior relevância à missão.
A iniciativa também é vista como uma forma de as potências ocidentais recuperarem influência no Líbano, que nós últimos anos tem aprofundado relações com Irã, Síria e China.