O ex-ministro da Saúde, Nelson Teich, usou suas redes sociais para relatar suas ações enquanto permaneceu no governo do presidente Jair Bolsonaro.
Para ele, é deselegante “um ex-ministro criticar seu sucessor e acredito que esse tipo de conduta só aumenta a polarização e o desgaste”.
A declaração de Luiz Henrique Mandetta após a demissão de Teich.
Segundo Mandetta, o tempo que Teich passou no comando da Pasta “foi um mês perdido, jogado na lata do lixo”, disse em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.
No post, Teich assegurou que deixou prontos quatro planos de ação contra a Covid-19 no Brasil e afirmou que o país “precisa se unir para que juntos encontremos a melhor maneira de lutar. Confrontos desnecessários só prejudicam o Brasil e todos nós, brasileiros”.
Leia a declaração na íntegra:
“Em 28 dias à frente do Ministério da Saúde, por mais difícil que fosse a situação, nunca expus gestões anteriores. Acho muito deselegante um ex-ministro criticar seu sucessor e acredito que esse tipo de conduta só aumenta a polarização e o desgaste, prejudicando desta forma, o país inteiro.
Deixo prontos 4 Planos de Ação:
1. Programa DIAGNOSTICAR PARA CUIDAR (Plano de Testagem)
2. Estratégia de GESTÃO DE RISCOS (Avaliação de Riscos, Orientações e Instrumentos para apoio á tomada de decisão na resposta á pandemia de Covid-19 na esfera local. Ferramenta voltada para o suporte a Governadores, Prefeitos e Secretários de Saúde)
3. Criação das UNIDADES DE SUPORTE VENTILATÓRIO
3.a) Para atendimento precoce de pacientes diagnosticados com COVID que apresentam critérios clínicos de evolução desfavorável, como dispneia, queda na oxigenação do sangue e pneumonia bilateral.
3.b) Oferta de ventilação não invasiva (VNI) para reduzir evolução para casos graves e críticos, que necessitam de UTI
4. Projeto de AÇÃO NA LINHA DE FRENTE (Visita a Hospitais voltados para tratamento da Covid-19, iniciando nas cidades com saturação de leitos da Rede Pública)
Nessa época de caos e incertezas, qualquer ação, que tire o foco do enfrentamento à Pandemia, deve ser evitada. O Brasil precisa se unir para que juntos encontremos a melhor maneira de lutar. Confrontos desnecessários só prejudicam o Brasil e todos nós, brasileiros.”