O novo superintendente da Superintendência de Zona Franca de Manaus (Suframa), Alfredo Alexandre de Menezes, destacou, nesta terça-feira (19), os principais pontos que deve trabalhar durante a sua gestão.
Alfredo Menezes é coronel da reserva do Exército Brasileiro e, segundo sua palavras, um “soldado de Jair Bolsonaro”.
Segundo o novo Superintendente, a conversa que teve com o presidente Jair Bolsonaro foi de extrema importância para a autonomia da Suframa.
“Solicitei, na minha lista de prioridades, autonomia financeira, descontingenciamento de recursos da Suframa. Isso é importante e vital para nós. Até o ano de 2002 nós tínhamos convênio com diversos órgãos, sejam eles municipais, prefeituras, ou estaduais em toda a nossa área de abrangência. Muitas obras foram construídas com recursos da Suframa e nós perdemos esse recurso. Então, o que eu solicitei a ele [Bolsonaro], foi que ele estudasse, juntamente com a equipe econômica, a possibilidade de nos devolver esse descontingenciamento de recursos para que nós pudessemos, dentro do que eu falei, colocar a Suframa como protagonista, como vetor de desenvolvimento regional”, disse.
O coronel ainda falou sobre o investimento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e Processo Produtivo Básico (PPB).
“Existe um decreto de lei e o PPB está lá, prevendo um prazo de 120 dias para aprovação. O que é o PPB? A empresa que vem para a nossa região, ela precisa aprovar os processos dos seus produtos, e o que acontece? A Lei fala que são 120 dias, e o que nós temos visto na prática? Esse prazo às vezes excede quase um ano, e nós sabemos que, com o ambiente que nós vivemos hoje, de completa inovação tecnológica… Se gastarmos esse tempo todo para aprovarmos um produto, o que vai acontecer? Quando ele sai da ‘geladeira’, no bom sentido, ele já está ultrapassado. Então, pedimos um estudo com relação a isso”, afirmou.
“As empresas que trabalham com a parte de eletrônicos, e que gozam de benefícios da lei de P&D, elas tem que desenvolver produtos que nós possamos utilizar aqui, na verticalização da nossa cadeia produtiva. Então nós queremos justamente isso, pegar esses recursos e verificar se eles estão sendo aplicados corretamente, o que está sendo aplicado e que fica aqui na nossa região”, finalizou.