O Supremo Tribunal Federal, através do plenário virtual, começou a analisar, na última sexta-feira (6), um pedido de anulação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Quem defende a petista na ação é o ex-ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que chegou a fazer uma romaria a gabinetes dos ministros do Supremo no final do ano passado.
A intenção de Cardozo era que o caso fosse julgado pelo plenário, mas o pedido foi negado pelo relator, ministro Alexandre de Moraes, que decidiu por iniciar o julgamento virtual do processo – quando os ministros não se reúnem presencialmente e apenas apresentam seus votos no sistema eletrônico da Corte.
O único a votar até agora foi Alexandre de Moraes, que negou provimento e manteve o impeachment da ex-presidente.
Cumpre ressaltar que uma possível anulação do impeachment não faria Dilma voltar à Presidência, mas a defesa considera o julgamento fundamental para encerrar o debate sobre os direitos políticos da petista.
Quando o senado aprovou o afastamento, optou por não torná-la inelegível, o que permitiu que em 2018 ela se candidatasse ao Senado Federal pelo estado de Minas Gerais, quando saiu derrotada.