Nesta quarta-feira (19), o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre um pedido de impeachment contra o ministro da Educação, Abraham Weintraub.
No dia 5 de fevereiro, um grupo de 19 deputados e senadores apresentou ao Supremo um pedido de impeachment contra Weintraub sob a alegação de que o ministro ocorreu em crime de responsabilidade.
A petição é assinada pelos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Fabiano Contarato (Rede-ES); e com os deputados Alexandre Frota (PSDB-SP), Aliel Machado (PSB-PR), Danilo Cabral (PSB-PE), Fabiano Tolentino (Cidadania-MG), Felipe Rigoni (PSB-ES), Professor Israel Batista (PV-DF), João Henrique Campos (PSB-PE), Joenia Wapichana (Rede-RR), Marcelo Calero (Cidadania-RJ), Maria do Rosário (PT-RS), Margarida Salomão (PT-MG), Perpétua Almeida (PCdoB-AC), Rafael Motta (PSB-RN), Raul Henry (MDB-PE), Reginaldo Lopes (PT-MG), Rodrigo Agostinho (PSB-SP) e Tábata Amaral (PDT-SP).
Os parlamentares acusam Weintraub de ineficiência, omissão, falta de transparência e de conduta incompatível com a dignidade e a honra do posto.
“Em razão do noticiado, determino a remessa dos autos à Procuradoria-Geral da República para que se manifeste sobre a pretensão dos autores”, publicou o magistrado nesta tarde, ao enviar os autos ao PGR Augusto Aras, que deve emitir parecer sobre o caso nas próximas semanas.