O juiz Marcelo Bretas acaba de aceitar mais uma denúncia do MPF contra Sérgio Cabral e sua turma de operadores. O magistrado condenou o ex-governador do Rio de Janeiro a 15 anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Agora, as penas já somam 87 anos.
Essa é a 16ª denúncia aceita pela Justiça contra Sérgio Cabral. Dessa vez, está relacionada a propinas na Funderj (Fundação do Departamento de Estradas e Rodagem do Rio de Janeiro) no valor de R$ 18,1 milhões.
O esquema de Cabral funcionou na Funderj de janeiro de 2007 a setembro de 2014. Ou seja, desde o primeiro mês de governo de Cabral.
De acordo com a denúncia do MPF, Henrique Ribeiro era o presidente da Funderj e o gerente das propinas pagas pelas empresas. Um assessor de Ribeiro recolhia a propina e a repassava para Carlos Miranda e Luiz Carlos Bezerra. A dupla, em seguida, entregava o dinheiro para Cabral.