O Senado dos Estados Unidos aprovou, na noite desta segunda-feira (26), a indicação da juíza Amy Coney Barrett para a Suprema Corte do país.
Foram 52 votos favoráveis e 48 contrários.
Antes de passar pelo plenário, o nome da magistrada também foi chancelado pela Comissão Judiciária da Casa, onde a aprovação se deu por 12 votos a 0.
A partir de agora, o ‘STF’ dos EUA terá uma maioria de juízes conservadores, de 6 contra 3.
Antes, com a juíza Ruth Bader Ginsburg, que faleceu vítima de câncer, essa maioria era mais apertada, de 5 contra 4.
PERFIL
Barret exercia a magistratura no Tribunal de Apelações do 7ª Circuito de Chicago.
Durante a vida acadêmica, estudou na Escola de Direito Notre Dama, em Indiana.
Já trabalhou com o juiz conservador da Suprema Corte Antonin Scalia, que faleceu no último ano do mandato de Barack Obama.
Os posicionamentos da jurista são claros em temas que são cruciais ao presidente Donald Trump, como uso de armas e imigração.
Em 2013, ao falar sobre aborto, Barrett defendeu que a vida “começa na concepção”.
OPINIÃO
No final de setembro, o procurador da República e colunista do Conexão Política, Ailton Benedito, opinou sobre a indicação de Barret para o Supremo dos EUA.
“A nomeação à Suprema Corte dos EUA da juíza federal Amy Coney Barrett, mulher, católica, mãe de 7 filhos, sendo 2 de origem haitiana, destroçará os emblemas político-ideológicos supostamente moderados do Partido Democrata”, afirmou Benedito na ocasião.
https://twitter.com/AiltonBenedito/status/1309933551304028160