Os resultados da recontagem de votos da Geórgia para a eleição presidencial americana foram divulgados pelo Secretário de Estado, Brad Raffensperger. A recontagem mostra o Presidente Trump com 2.462.857 votos e Joe Biden com 2.475.141 votos.
A assessora jurídica sênior da campanha de Trump, Jenna Ellis, disse que a recontagem não foi conduzida de maneira a expor as cédulas ilegais.
“As manchetes já estão relatando falsamente que Joe Biden foi declarado o vencedor na Geórgia. Desculpe, mídia, não é assim que funciona. O estado da Geórgia não certificou seus resultados, e não deveria. Essa chamada recontagem manual foi exatamente como esperávamos porque a Geórgia simplesmente recontou todas as cédulas ilegais que foram incluídas no total. Continuamos a exigir que a Geórgia faça uma recontagem honesta, que inclui a comparação de assinaturas. Pretendemos buscar todas as opções legais para garantir que apenas as cédulas legais sejam contadas”, disse Ellis.
A liderança de Biden encolheu um pouco depois que quase 6.000 votos adicionais foram descobertos em quatro condados diferentes. Trump ganhou quase 1.400 votos a mais do que Biden nesses lotes de cédulas.
Segundo a equipe juridica de Trump, também houve uma ‘falha’ grave durante a recontagem manual no condado de DeKalb, na Geórgia, que deu a Biden 9.000 votos extras, mas foi detectada no último minuto por um monitor eleitoral e corrigida. A ‘falha’ nunca foi aplicada à contagem final, mas os monitores de recontagem do partido Republicano argumentam que não foi permitido ter observadores suficientes para evitar outros problemas potenciais como aquele.
A margem de vitória ainda é inferior a 0,5%, portanto o Presidente Trump pode solicitar a recontagem após a certificação dos resultados. Essa recontagem seria conduzida por máquina e envolveria uma nova digitalização de todas as cédulas de papel.