Há pouco, no Twitter, a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) foi ao Twitter para comentar sobre o novo material do The Intercept Brasil e da Folha de São Paulo, em que fazem novas acusações ao Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.
Janaína escreveu:
“Intercept ou Pavão Misterioso? Ou os dois? Sigo observando… Só digo uma coisa: se Moro e Lava Jato estavam mesmo preocupados em desmascarar a ditadura na Venezuela, ditadura financiada pelo governo petista, gosto ainda mais deles.”
Ela destacou que, a Venezuela, vivendo um regime ditatorial de Nicolás Maduro, é dever das autoridades se preocuparem com a situação e mover esforços para resolver a situação.
“Ditadura é ditadura, não importa se de direita ou esquerda. Revelar os meandros do financiamento a ditaduras não constitui ilicitude. Pelo contrário, constitui dever! Os líderes do petismo são diretamente responsáveis pelo que ocorreu e ocorre na Venezuela. Os omissos também!”
Entenda o caso
Neste domingo, o site The Intercept Brasil e o jornal Folha de São Paulo afirmaram que a Lava Jato tramou vazamento de delação para interferir na política da Venezuela após sugestão do ex-juiz da operação.
A Folha e Intercept citaram também supostos áudios que foram atribuídos ao procurador Vladimir Aras, que chefiava a Secretaria de Cooperação Internacional do Ministério Público Federal.
Na matéria, é dito que Aras ajudou os integrantes da Lava Jato para receber dois procuradores venezuelanos que viriam ao Brasil em segredo para trabalhar com eles no caso.
“Dois membros da força-tarefa de Curitiba se dispuseram a hospedar os colegas estrangeiros em suas casas por alguns dias. Deltan chegou a pedir ajuda à Transparência Internacional para financiar a estadia da dupla no Brasil”.
A Folha e o The Intercept Brasil asseguram que Lava Jato e Sérgio Moro atuaram para expor dados sigilosos sobre Venezuela.
Moro foi ao Twitter e rebateu as acusações.
“Novos crimes cometidos pela Operação Lava Jato segundo a Folha de São Paulo e seu novo parceiro, supostas discussões para tornar públicos crimes de suborno da Odebrecht na Venezuela, país no qual juízes e procuradores são perseguidos e não podem agir com autonomia.”, escreveu o Ministro.
E completou:
“É sério isso?”
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