O governo federal, conforme noticiou o Conexão Política, anunciou nesta quarta-feira (2) a meta de realizar 9 privatizações em 2021.
Há uma forte estratégia para leiloar as nove estatais e 115 ativos de infraestrutura, com o potencial de atrair R$ 367 bilhões em investimentos privados.
Além disso, estão previstos os leilões do 5G e de 24 aeroportos, como os de Santos Dumont (RJ) e Congonhas (SP).
Segundo apurou a nossa equipe de jornalismo, Bolsonaro e Guedes estão insatisfeitos com o ‘travamento’ na agenda de privatizações.
Guedes tem dito a aliados que a pauta ainda enfrenta uma ‘gigante oposição’, mas que é preciso descontruir a imagem que os governos anteriores, principalmente o PT, criaram sobre a privatização.
Até lá, ele espera concluir a venda dos Correios e da Eletrobras.
Em ambos os casos será necessário forte articulação com o Congresso.
O projeto de desestatização da Eletrobras segue parado na Câmara. Se aprovado, deverá render cerca de R$ 60 bilhões aos cofres do Tesouro.
Há uma projeção também para entregar à iniciativa privada 16 terminais portuários, seis rodovias, três ferrovias, oito terminais pesqueiros, seis parques e florestas, três blocos de óleo de gás, três áreas de mineração e 24 planos subnacionais de saneamento, iluminação pública e resíduos sólidos.
Confira a programação de privatização para 2021 (íntegra – 3 MB):
ABGF (Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias);
CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos-MG);
Ceasaminas (Centrais de Abastecimento de Minas Gerais);
Codesa (Companhia Docas do Espírito Santo);
Emgea (Empresa Gestora de Ativos):
Nuclep (Nuclebrás Equipamentos Pesados).
Trensurb (Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A.)