Nesta segunda-feira (5), a ministra Rosa Weber (Supremo Tribunal Federal) deu um prazo de 15 dias para que o presidente Jair Bolsonaro se manifeste sobre uma declaração que ele deu em maio de 2019, quando afirmou que “quem até pouco tempo ocupava o governo teve em sua história suas mãos manchadas de sangue na luta armada, matando inclusive um capitão”.
A ação foi movida pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que acionou o STF através de uma interpelação judicial.
O prazo de 15 dias começa a ser contado a partir da notificação do presidente, mas ele não possui obrigação de se manifestar perante o Supremo.
Os advogados querem saber se Bolsonaro se referiu à Dilma e se ele quis dizer que Dilma matou o capitão Charles Chander (morto a tiros em São Paulo, em 1968).
Para Dilma, a fala de Bolsonaro mostra “obscuridade” e pode se revelar “danosa à honra” da ex-presidente.
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