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Rolando diz que é possível ter acesso e investigar a todos bancos de dados para combater a corrupção pela raiz

Novo diretor-geral da PF é conhecido como 'homem duro contra a corrupção.

Durante uma palestra ministrada no dia 25 de maio de 2017, na abertura do III Encontro Nacional sobre Cooperação para Prevenção e Combate à Corrupção, realizada pela Rede de Controle da Gestão Pública de Mato Grosso, Rolando Alexandre de Souza destacou as 922 operações da Polícia Federal, desencadeadas naquele ano, e que resultaram em quatro mil inquéritos.

Segundo Rolando, foram sequestrados R$ 3.540.411.023,11 relacionados a crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

“A corrupção mata. Achar que o traficante da esquina é mais perigoso que o político corrupto é uma falácia. Político mata muito mais que bandido”, afirmou.

Ao explicar o processo de corrupção em diversas áreas, ele pontuou como funcionava a atuação nas prefeituras. Ele apontou que, segundo dados da própria Controladoria-Geral da União (CGU), 80% dos municípios brasileiros que recebem verbas federais apresentam indícios de corrupção na utilização dos recursos.

A maioria dos casos está nas áreas de saúde, educação e infraestrutura.

“Hoje temos condições de controlar tudo, não faltam equipamentos e condições para investigar e ter acesso a todos os bancos de dados, tanto que a formação da Rede de Controle e a parceira com os Tribunais de Contas da União e dos Estados estão colaborando muito para que se possa, pelo menos, reduzir a corrupção no país porque é, sem dúvida, muito séria”, frisou.