Segundo projeção da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), a estimativa é que o Estado do Rio receba entre R$ 14 bilhões e R$ 16 bilhões em royalties e participações especiais em 2019 – um aumento de cerca de 10% na comparação com 2019.
A gerente de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, Karine Fragoso, defende a criação de um fundo com os recursos de royalties.
O objetivo é também resguardar o crescimento da indústria petroleira no Estado.
“Esse fundo dá sustentabilidade para garantir recursos para superar uma nova crise. Esse é um mercado cíclico e uma nova crise há de acontecer no futuro”.
Para o segundo semestre deste ano estão previstos a 16ª Rodada de Licitações, a 6ª Rodada de Partilha da Produção (pré-sal) e o leilão do excedente da Cessão Onerosa, todos com áreas ofertadas na costa fluminense.
Segundo comunicado da Firjan, a Cessão Onerosa “é considerada a licitação mais importante do mundo nos últimos tempos, e deve proporcionar o pagamento de um bônus de assinatura de dezenas de bilhões de reais”.
De acordo com a Federação, a estimativa é de que a cada US$ 1 bilhão investidos no setor de óleo e gás são gerados cerca de 25 mil postos de trabalho e que plataforma demande 300 trabalhadores diretos e outros 600 indiretos.
O coordenador de Conteúdo de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, Thiago Valejo, disse que o Rio já está vivenciando a retomada de empregos no setor, embora tenha perdido 162 postos na área de exploração e produção ao longo de 2018.
Ele observou que há demanda por profissionais especializados no segmento: “Das dez profissões mais demandas pela indústria de petróleo e gás, sete delas estão diretamente ligadas à operação, ou seja, são profissionais especializados, como engenheiros e técnicos.”