Promotores federais em Nova York fizeram denúncias de venda de votos para as copas da Rússia e do Catar e sobre compra de direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2022. As informações foram reveladas no Jornal da Record desta última quarta-feira (8).
Segundo a reportagem, as investigações da Justiça americana apontaram que a Rede Globo teria feito pagamento de propina de U$ 2 milhões pelos direitos de transmissão dos jogos da competição. O valor teria sido repassado a uma empresa de fachada criada no Uruguai.
Na reportagem, o jornalista americano Ken Bensinger, autor de um livro sobre esquemas de corrupção na Fifa, afirmou que outros pagamentos foram feitos pelos direitos de transmissão das copas de 2026 e 2030, neste mesmo esquema de pagamento.
Segundo Ken Bensinger, no julgamento de José Maria Marim, o executivo argentino Alejandro Burzaco disse que o brasileiro Ricardo Teixeira, o argentino Julio Grondona e o paraguaio Nícolas Leoz receberam a propina através desta empresa criada no Uruguai.
De acordo com a acusação, além da emissora brasileira TV Globo, a americana Fox Sports e a mexicana Televisa também estariam envolvidas neste esquema.
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