O Ministério do Meio Ambiente autorizou o repasse de R$ 232 milhões para obras e ações de saneamento básico do programa Lixão Zero. Os recursos, viabilizados nessa quarta-feira (9), são do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e têm origem no Fundo Nacional de Mudanças do Clima (FNMC).
Somado aos R$ 350 milhões liberados em agosto, o novo repasse representa um recorde histórico no volume ofertado pelo banco nas linhas do Fundo Clima, totalizando ainda o maior repasse já realizado pelo Ministério num mesmo ano.
Com o recurso liberado, o BNDES soma R$ 570 milhões repassados em 2020 para financiamento reembolsável de projetos públicos e privados voltados à mitigação da mudança do clima e à adaptação aos seus efeitos adversos.
“No âmbito do programa Lixão Zero, esse repasse é uma ação importante do Governo Federal para a mitigação das mudanças do clima, uma vez que os lixões são grandes emissores de gases de efeito estufa, além de contaminarem o solo, as águas e causarem problemas para a saúde dos brasileiros”, explicou o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
Os novos empreendimentos referentes ao repasse podem ser inscritos junto ao BNDES, devendo passar por uma fase de habilitação do proponente e também pela aprovação do projeto. “A partir de outubro, faremos uma divulgação ativa para que interessados em investir na melhoria do tratamento de resíduos sólidos nas cidades brasileiras possam se cadastrar junto ao banco e fazer jus a esse recurso”, afirmou o presidente do BNDES, Gustavo Montezano.