Segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), está previsto que um novo ciclone extratropical afete a Região Sul do Brasil ao longo desta semana. A formação desse fenômeno é esperada entre a terça-feira, dia 11, e a quarta-feira, dia 12.
Os modelos de previsão do tempo apresentam divergências quanto ao local de formação do ciclone. Alguns indicam que ele se formará no litoral do Rio Grande do Sul, enquanto outros apontam sua formação sobre o continente, entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Espera-se que o ciclone intensifique a ocorrência de chuvas e ventos, o que pode causar danos à população. Queda de árvores, destelhamentos, falta de energia elétrica, deslizamentos de terra e inundações repentinas são possíveis ocorrências nos próximos dias.
Na terça-feira, é previsto vento intenso nas regiões Sul, Mato Grosso do Sul e São Paulo. As rajadas de vento devem ser especialmente fortes no litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, podendo ultrapassar 80 quilômetros por hora em algumas áreas.
Ciclone extratropical deve avançar sobre a Região Sudeste
Esse fenômeno está associado a uma frente fria que se espera que afete não apenas a Região Sul, mas também as regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. De acordo com o Inmet, não se descarta a possibilidade de o ciclone extratropical ter efeitos sobre a Região Amazônica.
Com a chegada da frente fria, uma massa de ar frio intensa atingirá o país a partir de quarta-feira. Isso resultará em uma queda das temperaturas máximas, especialmente no Rio Grande do Sul, devido ao aumento da nebulosidade e da chuva.
O Inmet prevê que o ar frio se estenderá a partir de quarta-feira para estados como Mato Grosso, Rondônia, Acre, Goiás, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Apesar dos riscos que esse evento climático representa para a população, espera-se que esse novo ciclone extratropical seja menos intenso do que o ocorrido em junho.
No mês passado, por exemplo, foram registradas rajadas de vento superiores a 100 quilômetros por hora na Estação de Tramandaí, ocorreram quedas de árvores em Porto Alegre e quase 2 milhões de pessoas no Rio Grande do Sul ficaram sem energia elétrica. Desta vez, espera-se que o cenário seja diferente.
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