Após passar mais de meses fora do ar, a rede social Parler anunciou que retomará as atividades nas principais lojas de aplicativos.
Banida da Apple, da Google e da Amazon após ser acusada de não tomar providências contra publicações que incitavam ódio violência, a rede social voltará a ser inserida na Apple Store.
Conhecido por ser um espaço ‘sem censura’ e com vários adeptos da direita, Parler reiterou que será comandado por Mark Meckler, que substituiu John Matze, demitido pelo conselho.
De acordo com a plataforma, os perfis antigos serão restabelecidos e a criação de novas contas será permitida a partir da liberação que será operada pela própria Apple.
Antes dessa retomada, a empresa tinha garantido que sua nova tecnologia não seria mais dependente das big techs.
A saída do nome mais conservador da empresa
Em fevereiro deste ano, o fundador e CEO da Parler, John Matze, foi demitido da empresa sob a direção do conselho de administração, controlado pela investidora Rebekah Mercer.
“O conselho da Parler controlado por Rebekah Mercer decidiu encerrar imediatamente minha posição como CEO”, disse John Matze em um comunicado, acrescentando que “ele travou batalhas constantes” para fazer o site Parler funcionar, mas neste momento o futuro da plataforma não está mais em suas mãos.
Matze revelou que encontrou “resistência constante” à sua visão do produto, sua forte crença na liberdade de expressão e sua visão de como o site Parler deve ser administrado.
Ele dirigiu palavras de apreço aos colaboradores e utilizadores da Parler: “Quero agradecer aos colaboradores do Parler, ao pessoal da Parler e aos apoiantes da Parler pelo seu trabalho incansável e pela dedicação à empresa. Eles são um grupo incrível de pessoas diversificadas, trabalhadoras e talentosas, e tenho o maior respeito por eles. Muitos deles se tornaram minha segunda família”, declarou Matze.