Três pessoas acusadas de supostamente hostilizar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no Aeroporto de Roma, na Itália, tiveram seus computadores e aparelhos celulares apreendidos por agentes da Polícia Federal (PF). A apreensão ocorreu na tarde de terça-feira, dia 18, durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão em Santa Bárbara D’Oeste, município localizado no interior de São Paulo.
A ação de busca e apreensão foi autorizada pela presidente do STF, Rosa Weber. Com a ordem do Supremo, agentes da PF dirigiram-se à residência do empresário Roberto Mantovani Filho e sua esposa, Andréa Mantovani. Alex Zanatta, genro do casal, também foi alvo das autoridades. Na terça-feira, Roberto e Andréa prestaram depoimento à PF em Piracicaba (SP). As informações foram divulgadas pela emissora de TV Globonews.
O trio, formado pelo casal Mantovani e Zanatta, passou a ser investigado pelo STF e agora pela PF desde a última sexta-feira, dia 14. Suspeita-se que, quando estavam prestes a embarcar de volta ao Brasil após uma viagem à Itália, os três tenham hostilizado Moraes, que estava acompanhado de sua esposa, a advogada Viviane Barci de Moraes, e seu filho, um jovem de 27 anos. O ministro estava na Itália para participar de uma palestra.
Durante o depoimento à Polícia Federal, Roberto e Andréa negaram ter agredido Alexandre de Moraes. O advogado do casal, Ralph Tótima, conversou com a imprensa durante o intervalo do depoimento, que teve duração de mais de sete horas. Segundo o advogado, “eles negam que tenha ocorrido o empurrão”. Zanatta prestou depoimento no domingo, dia 16.