O procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu, nesta terça-feira (1), a minúcia das investigações sobre a facada sofrida pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, no ano passado, durante a campanha eleitoral em Juiz de Fora, interior de Minas Gerais.
No entendimento de acredita, Adélio Bispo não agiu como um “lobo solitário”.
“Acredito que devesse merecer aprofundamento das investigações. Não me parece crível pelo modus operandi em que agiu Adélio que o atentado à vida do atual presidente tenha sido um mero surto de quem quer que seja.”
A declaração foi veiculada pelo jornal Estadão.
Aras também frisou a entrada de advogados no caso.
“O uso de uma arma branca, a suspeita de copartícipes na multidão, a tentativa de confundir as apurações com a entrada de pessoas com o mesmo nome na Câmara, o surgimento de advogados que não foram contratados por alguém conhecido são elementos que precisam ser investigados.”
E completou:
“Ainda é tempo de a Polícia Federal, do Ministério Público Federal, atuando em conjunto, buscar a verdade real do atentado.”