Segundo o site Poder360, a equipe do procurador-geral da República, Augusto Aras, vem investigando possíveis inconsistências e falhas em denúncias apresentadas pela força-tarefa da Lava Jato.
De acordo com o Poder360, a avaliação é que força-tarefa adotou uma espécie de “camuflagem” nos nomes de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre. No entendimento da equipe da PGR, essa possível técnica seria “para os procuradores de Curitiba investigarem autoridades sem se submeterem aos foros adequados”.
A reportagem registra que os presidentes da Câmara e do Senado aparecem como “Rodrigo Felinto” e “David Samuel” numa ampla denúncia de dezembro de 2019. O documento era conhecido, mas nunca ninguém havia se dado conta dessa camuflagem. Os nomes completos são: Rodrigo Felinto Ibarra Epitácio Maia e David Samuel Alcolumbre Tobelem.
Ainda na reportagem, o Poder360 diz que a PGR em Brasília encontrou vários casos semelhantes e até mesmo nomes de ministros do STF apareceram incompletos.
O que diz a força-tarefa
A força-tarefa da Lava Jato no Paraná negou, em nota, uma ‘investigação camuflada’ sobre Maia e Alcolumbre.
“O que a denúncia precisava descrever não era o nome completo dos beneficiários, porque não estavam sendo acusados e esta se tratava de uma questão lateral para a acusação de lavagem de ativos contra integrantes do Grupo Petrópolis, em que o que importava era indicar e comprovar os pagamentos feitos no Brasil pelo Grupo Petrópolis em favor do Grupo Odebrecht”, esclareceu a força-tarefa na nota.
A reportagem completa você confere aqui.