Nesta sexta-feira (2), a Procuradoria-Geral da República emitiu uma nota oficial comentando sobre um suposto pedido de afastamento do procurador Deltan Dallagnol.
Em matéria publicada na Folha de São Paulo na manhã de hoje (2), Raquel Dodge estaria sendo “pressionada a determinar essa medida [o afastamento] a partir de Brasília” e que “chamou uma reunião de emergência para discutir o assunto”.
De acordo com o órgão, ao menos que ele queira, não é possível tirá-lo dos processos da Lava Jato.
LEIA A ÍNTEGRA:
“A Procuradora-Geral da República Raquel Dodge não sofreu qualquer pressão de qualquer tipo para determinar a medida de afastamento referida na matéria, de quem quer que seja, e tampouco convocou, ou realizou reunião de emergência para discutir o assunto na quinta-feira dia 1º ou em qualquer data anterior ou posterior.
Mais do que isso, esclarece que o princípio constitucional da inamovibilidade é garantia pessoal do Procurador Deltan Dallagnol, estabelecida no artigo 128-I-b, de não ser afastado dos processos da Lava Jato, dos quais é o promotor natural, na condição de titular do ofício onde tramitam todos os processos deste caso, e junto do qual atuam os demais membros da Força Tarefa Lava Jato, designados pela Procuradora-Geral da República Raquel Dodge.
Em suma, a Procuradora-Geral da República não convocou, nem fez reunião na quinta-feira, nem em qualquer outra data anterior ou posterior, com o propósito de afastar o Procurador Deltan Dallagnol de seu ofício ou da Lava Jato.”
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