A Polícia Federal realizou no mês passado, já no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), “uma operação com busca e apreensão para tentar avançar na apuração sobre uma suposta relação da facção criminosa PCC com o pagamento da defesa de Adélio Bispo de Oliveira no caso da facada contra Jair Bolsonaro, em 2018”, segundo informações da Folha de S. Paulo.
Com aval da Justiça Federal em Juiz de Fora (MG), local do atentado, a ação mirou um dos advogados que atuaram para Adélio.
Apesar da ação policial, não houve nenhuma divulgação por parte do setor de comunicação da PF, como ocorre em parte dos casos.
Conforme registramos, a apuração do órgão se baseia, entre outras coisas, em pagamentos feitos por grupo suspeito de integrar o PCC. O montante havia sido enviado a um dos advogados. O valor, no entanto, só chegou a ser bebitado dois anos depois do atentado.
A reportagem relata que a atual direção do órgão vê como inconsistente a linha de investigação. Dois inquéritos da PF sustentam que Adélio agiu sozinho no dia 6 de setembro daquele ano.
Fernando Costa Oliveira Magalhães, que é um dos advogados que integrou a banca da primeira defesa do criminoso, nega ligação com o PCC e alega que o montante repassado refere-se a outros clientes, não Adélio.