Imagem: Karla Boughoff
Sem lançar nenhuma candidatura à presidência desde 1945, o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) oficializou nesta quarta-feira (1) a candidatura de Manuela D’Ávila ao Planalto, em convenção do partido realizada na Câmara dos Deputados, em Brasília. A ex-deputada federal e deputada estadual no Rio Grande do Sul já era pré-candidata e permanece sem um vice definido em sua chapa.
No evento, Manuela defendeu uma união da esquerda e fez críticas a prisão do ex-presidente Lula, condenado a pena de 12 anos e 1 mês por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá pelo TRF-4 e teve seu habeas corpus negado pelo STF, em 7 de abril.
“Eu sou candidata, camaradas, porque nós acreditamos na necessidade de, durante os próximos 60 dias, não baixarmos a bandeira da defesa de liberdade de Lula, preso injustamente”, declarou a presidenciável.
Manuela disse também que Lula está preso “porque lidera as pesquisas”.
Ao ser questionada sobre uma candidatura em unidade dos candidatos da esquerda, a candidata comunista afirmou: “A nossa candidatura, desde que foi colocada em 18 de novembro, sempre defendeu a unidade do nosso campo político. Fizemos um conjunto de apelos públicos e ainda temos algum tempo. Se surgir alguma novidade nesse sentido, seguimos entusiastas”.
Entre as propostas apresentadas pela candidata em seu discurso, se encontram: fortalecer o SUS; taxar juros e dividendos; reforma tributária com foco em grandes fortunas e revogação da reforma trabalhista.