O tombo econômico que o Brasil pode sofrer por causa do coronavírus é sem precedentes. O Brasil ainda vive uma situação econômica frágil que começava a melhorar, mas ainda sem força para segurar um tipo de baque que uma paralisação generalizada é capaz de gerar.
O impacto econômico de paralisar quase totalmente uma economia já frágil pode superar facilmente os danos gerados pela era petista, por incrível que pareça. Quando falamos que a cura pode ser pior que a doença é disso que estamos falando.
Os políticos sabem disso melhor que nós aqui, incluindo os políticos de oposição, que enxergam nesse impacto uma oportunidade única para derrubar Jair Bolsonaro, já que pela urna não rola. Exatamente por isso defendem uma quarentena irracional, generalizada e burra. Eles sabem o que estão fazendo.
A fortíssima economia americana, com fôlego para muita coisa, inclusive para assinar cheques de trilhões de dólares para salvar o país num momento desse, voltará a crescer no dia seguinte que isso acabar. E voltará com força ainda maior que no período pré-corona. Meu palpite.
E o Brasil?
Medidas restritivas no Brasil, mais do que em muitos lugares do mundo, precisam ser inteligentes – o oposto de generalizadas – isolando quem precisa ser isolado e liberando quem pode “pegar em armas” e lutar pelos mais fracos, lutar por seus familiares e por seu país recentemente arrasado por velhos e conhecidos inimigos internos, que agora se disfarçam com plumagens sofisticadíssimas para arrasar novamente o Brasil.
Se é de guerra que estamos falando, é isso que precisa ser feito. Não se ganha guerra escondendo soldados fortes e saudáveis debaixo da cama.
Todo o país deveria estar junto nessa, mas parte dele é o próprio inimigo que deve ser vencido.
Se o apelo nessa guerra deve ser pela ciência, que não se excluam as ciências econômicas do campo de batalha.