A Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou que fez parceria com o Fórum Econômico Mundial (WEF), o líder do “Grande Reset” (redefinição), para promover uma nova campanha para controlar informações relacionada à covid-19 nas redes sociais. A diretora de comunicações da ONU, Melissa Fleming, disse que os voluntários serviriam como uma espécie de “primeiros socorros digitais” à “desinformação” online.
Em uma entrevista para um podcast do Fórum Econômico Mundial, Melissa Fleming destacou a iniciativa “#PledgetoPause” (#PrometoPausar, em Português) da ONU. A #PrometoPausar, que a ONU chama de “a primeira campanha global de mudança de comportamento contra a desinformação”, foi lançada em outubro em colaboração com várias ONGs apoiadas por George Soros e empresas da Big Tech. O programa visa “mobilizar especialistas e pesquisadores, governos, influenciadores, sociedade civil, empresas, reguladores e a mídia” para impedir o que a ONU considera ser “informações falsa” sobre a covid-19. Em última análise, o programa “visa atingir uma audiência global de 1 bilhão”, segundo a ONU.
A #PrometoPausar faz parte de um projeto maior chamado “Verificado”, que recruta participantes para divulgar “conteúdo verificado otimizado para compartilhamento social” produzido pelo Departamento de Comunicações da ONU. O conteúdo é projetado para ser “o centro das atenções em seus feeds de mídia social”, de acordo com Fleming. Ela também afirmou que as Nações Unidas estão trabalhando com plataformas de mídia social para “recomendar mudanças” para “ajudar a quebrar a cadeia de desinformação”.
Melissa Fleming disse ao Fórum Econômico Mundial que a “#PrometoPausar” e a “Verificado” “recrutou 110.000 voluntários de informação” até agora. Ela disse: “Equipamos esses voluntários de informação com o tipo de conhecimento sobre como a desinformação se espalha e pedimos a eles que sirvam como uma espécie de ‘primeiros socorros digitais’”.
Fleming afirmou que a ONU envolveu os Estados-Membros, parceiros de mídia da ONU, celebridades apoiantes e empresas para lhes ajudar a disseminar a campanha para os milhões que a organização quer alcançar.
O Departamento de Comunicações da ONU administra o “Verificado” (Verified) em colaboração com o Purpose, um grupo ativista de esquerda que se orgulha de ter parcerias com o Google e a Fundação Gates. Em 2012, o Purpose deu início a um projeto chamado “All Out”, um movimento ativista LGBT que agora reivindica quase dois milhões de membros e que se juntou aos ataques recentes às leis e cultura pró-família da Polônia. Um dos fundadores desta organização fez pressão para que a União Europeia vinculasse o subsídio de combate da covid-19 para a Polônia à capitulação das demandas LGBT, uma medida que a Comissão Europeia adotou no início deste mês.
O Fórum Econômico Mundial (WEF, em Inglês) e as Nações Unidas trabalharam juntos antes para influenciar as conversas nas redes sociais. Em março, o WEF convocou apoiadores para promover uma campanha chamada “#BeReady” (#EstejaPreparado), que teve o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da rede de ativismo do WEF, os Global Shapers.
“Não há hierarquia para fazer o que é certo”, disse o Fórum Econômico Mundial, incentivando as pessoas a circularem “mensagens de negócios verificadas pela OMS” em suas organizações.
A ONU também deu apoio anteriormente ao Grande Reset, ao esquema pró-LGBT do Fórum Econômico Mundial para “renovar todos os aspectos de nossas sociedades e economias”. O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, um socialista de longa data e ativista LGBT, fez um discurso no evento de lançamento do Grande Reset, apelando a “economias mais iguais, inclusivas e sustentáveis”. Dois meses atrás, o Fórum Econômico Mundial organizou uma cúpula sobre o uso do Grande Reset como um veículo para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. O Fórum Econômico Mundial havia se comprometido no ano passado a ajudar a implementar as metas, que foram interpretadas por agências da ONU, incluindo a OMS, para incluir os chamados “direitos” ao aborto.
Segundo o LifeSite News, a #PrometoPausar, o Verificado e o Grande Reset seguem uma onda de perseguição anticristã e censura da mídia durante a crise de covid-19, que se intensificou no caminho da contestada eleição presidencial dos EUA. Em uma carta aberta ao Presidente dos EUA, Donald Trump, o arcebispo católico, Carlo Viganò, descreveu os Estados Unidos como “o muro de defesa contra o qual a guerra declarada pelos defensores do globalismo foi desencadeada”. Recentemente, ele encorajou que “os católicos americanos podem e devem orar” para impedir “tal deslocamento massivo de forças adversas”.