Neste domingo, 25, o filósofo Olavo de Carvalho comentou sobre as recentes declarações de Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato.
Na ocasião, Deltan disse que o “presidente Jair Bolsonaro, ao longo da campanha eleitoral, se apropriou de uma pauta anticorrupção. Agora, o que nós vemos é que ele vem se distanciando dessa pauta de corrupção quando coloca em segundo plano o projeto anticrime do juiz federal Sergio Moro”.
Ele ainda lamentou “que a maioria dos demais candidatos – e em especial a esquerda – não tenham abraçado essa pauta [anticorrupção] de modo tão firme”.
E destacou:
“É uma pena, aliás, que a esquerda brasileira, que sempre defendeu essa pauta anticorrupção, hoje esteja tão distante dela”.
Na visão de Deltan, Bolsonaro simplesmente “se apropriou dessa pauta” e que o presidente tem colocado tem colocado “em segundo plano” o pacote anticrime do ministro Sérgio Moro.
Olavo rebate
Por meio do Facebook, Olavo escreveu:
“Deltan Dallagnol afirma que, durante a campanha eleitoral, Bolsonaro SE APROPRIOU da luta anticorrupção. Falso. Bolsonaro combate a corrupção, por palavras E ATITUDES, desde uma época em que o Dallagnol não tinha nem entrado ainda na Faculdade de Direito. Dallagnol afirma que a esquerda se caracteriza pelo combate à corrupção. Sim e não. Na década de 90, o petista que mais se notabilizou no combate à corrupção foi o Zé Dirceu, ao mesmo tempo que montava o serviço de informações petista que depois lhe serviria de base para o Mensalão. O Dallagnol é um pouco mais apressado do que o Zé Dirceu.”
E completou:
“Mal começou a fazer fama de anticorrupto, já começou a APROPRIAR-SE da luta anticorrupção para favorecer a mesma facção política que roubou um trilhão de reais do povo brasileiro para ajudar genocidas e narcotraficantes.”
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