O presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer que as eleições norte-americanas despertam interesses globais.
Esses interesses, segundo ele, influenciam na geopolítica e projeção de poderes mundiais.
O chefe do Executivo indicou para uma suspeita de “ingerência de outras potências” no resultado da votação, além de afirmar que a América do Sul caminha para a esquerda.
Apesar de não mencionar eventuais interessados, a mensagem soa como crítica à China, uma vez que muitos apontam o agropecuário brasileiro como principal alvo do país asiático.
Assim como os Estados Unidos, o Brasil também tem decidido se opor a muitas políticas relacionadas à China.
O presidente ainda chegou a dizer que existe “uma busca de uma política interna simpática a essas potências, visando as eleições de 2022”.
Leia a declaração na íntegra:
“É inegável que as eleições norte-americanas despertam interesses globais, em especial, por influir na geopolítica e na projeção de poder mundiais.
Até por isso, no campo das informações, há sempre uma forte suspeita da ingerência de outras potências, no resultado final das urnas.
No Brasil, em especial pelo seu potencial agropecuário, poderemos sofrer uma decisiva interferência externa, na busca, desde já, de uma política interna simpática a essas potências, visando às eleições de 2022.
Não se trata apenas do Brasil. Devemos nos inteirar, cada vez mais, do porquê, e por ação de quem, a América do Sul está caminhando para a esquerda.
Nosso bem maior, a liberdade, continua sendo ameaçado. Nessa batalha, fica evidente que a segurança alimentar, para alguns países, torna-se tão importante e aí se inclui, como prioridade, o domínio da própria Amazônia”, declarou Jair Bolsonaro.