Nesta sexta-feira (31), o ministro Marco Aurélio Mello (Supremo Tribunal Federal) disse que o STF, como parte do Estado, não pode ser formado segundo critérios religiosos.
De acordo com o ministro, os integrantes da Suprema Corte devem ser escolhidos pela formação jurídica e a defesa da Constituição Federal.
“Não sabemos se alguém professa o Evangelho. Temos católicos e dois judeus (Luiz Fux e Luís Roberto Barroso). Mas o importante é termos juízes que defendam a ordem jurídica e a Constituição. O Estado é laico. O Supremo é Estado”, declarou.
Entretanto, Marco Aurélio não criticou a fala de Bolsonaro. O magistrado considerou o discurso um “arroubo de retórica”, parte do direito à liberdade de expressão.
“Foi a visão dele, potencializando o lado religioso. Foi um discurso, um arroubo de retórica, algo permitido numa democracia, em que é assegurada a liberdade de expressão”, ponderou.
O Conexão Política é um portal de notícias independente. Ajude-nos a continuarmos com um jornalismo livre, sem amarras e sem dinheiro público » APOIAR