O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, aprovou um plano preliminar para aliviar lentamente Israel de seu bloqueio de semanas devido à pandemia de coronavírus chinês.
Um comunicado do gabinete do primeiro-ministro informou na quinta-feira (16) que o plano é “responsável, cauteloso e gradual”. A proposta será submetida à aprovação no sábado à noite (18).
O plano inclui “uma abertura limitada de comércios de maneira medida e controlada”, afirmou o comunicado.
De acordo com o plano, também será permitido que os israelenses saiam de suas casas. Não mais do que duas pessoas da mesma família poderão se aventurar regularmente a cerca de um terço de quilômetro de distância de sua casa para se exercitar.
Atualmente, os israelenses são obrigados a ficar dentro de casa e têm permissão para andar a apenas 30 metros de distância de suas casas para necessidades essenciais, como compras em supermercados e consultas médicas.
O plano também estabelece que a educação especial fosse reaberta de forma individual.
O Ministério das Finanças criará um plano piloto com mais detalhes para devolver lentamente a nação de Israel à vida.
“É possível que mudanças sejam feitas de acordo com as discussões que serão realizadas nos próximos dois dias”, disse o secretário do primeiro-ministro.
Na quinta-feira (16), o governo israelense aprovou uma decisão de suspender as restrições de bloqueio na cidade ultra-ortodoxa de Bnei Brak. Enquanto isso, estenderam as restrições nos bairros de Jerusalém até 19 de abril.
Atualmente, há pelo menos 100 novos casos de coronavírus chinês em Israel por dia. Mais de 12.700 pessoas foram infectadas com COVID-19 no país. Houve 143 mortes e mais de 2.800 pessoas se recuperaram do vírus chinês.